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Frentzen às portas do desemprego

Roselaine Wandscheer23 de novembro de 2001

Insolvência da escuderia Prost ameaça carreira do piloto alemão de 34 anos, que havia sido demitido da Jordan em julho.

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Bons tempos do piloto alemão. Em 1996, ele estava na WilliamsFoto: AP

O piloto alemão de Fórmula-1 Heinz-Harald Frentzen, de 34 anos, está ameaçado de desemprego pela segunda vez em apenas cinco meses. Primeiro, foi demitido pela Jordan, em julho. A escuderia de Alain Prost o recebeu de braços abertos e assim ele pôde participar das cinco últimas provas da temporada.

Desta vez, o problema é a insolvência declarada pelo tetracampeão francês de Fórmula-1. "Prost é a minha equipe dos sonhos", garante o piloto alemão, que ainda não assinou novo contrato por estar à espera dos acertos finais de patrocinadores e fornecedores do motor e dos chassis para a próxima temporada.

Só que este pacote está longe de ser fechado, por causa dos 33 milhões de euros de dívidas da escuderia. Para os próximos seis meses, foi inclusive solicitada concordata. Além disso, não há patrocinador à vista. "Ainda não jogamos a toalha", garante Prost, que conta com vários interessados menores, mas lhe falta uma empresa de porte.

A falta de garantias pode significar para Frentzen sinal livre para intensificar seus contatos com a Arrows ou até com a Minardi "como última alternativa". O presidente desta, Paul Stoddart, já afirmou que gostaria de ter o alemão na equipe. O problema é o atraso tecnológico da Minardi. Além disso, ela já tem dois pilotos, o brasileiro Enrique Bernoldi e o holandês Jos Verstappen.

A escuderia Prost sucedeu a Ligier, em 1997. Nos últimos três anos, a equipe não venceu nenhum GP e em 2001 arrecadou apenas quatro pontos. Os rumores de falência já eram antigos, mas foram confirmados nesta quinta-feira, quando a escuderia apresentou o pedido de insolvência à Câmara de Comércio de Versalhes.