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Furacão destrói e mata na Alemanha

11 de julho de 2002

Com ventos de mais de 150 quilômetros horários, um furacão atravessou o norte e o leste da Alemanha, deixando sete mortos, inúmeros feridos e causando prejuízos de milhões.

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Berlim após o furacãoFoto: AP

Ninguém contava com tamanha violência, embora os serviços de meteorologia tivessem dado alerta de furacão. O temporal que se abateu sobre o norte e o leste da Alemanha, na noite de quarta para quinta-feira (11), foi o pior dos últimos 50 anos.

Pelo menos sete pessoas morreram, mais de 20 ficaram feridas, algumas em estado grave. Ventos de até 152 quilômetros horários derrubaram ou desenraizaram, só em Berlim, 1400 árvores. O corpo de bombeiros decretou estado de exceção para a capital alemã. Agumas das vias rápidas de acesso à cidade precisaram ser interditadas, o tráfego do metrô e trens urbanos foi temporariamente interrompido. Os prejuízos causados em vários estados da região sobem aos milhões.

Catástrofe em acampamento de jovens

O maior impacto causou a morte de dois adolescentes de 14 e 16 anos que estavam acampados, juntamente com 120 companheiros e 30 acompanhantes, numa ilha no lago de Wannsee, em Berlim.

Os adolescentes foram surpreendidos pelo vendaval no começo da noite, depois de uma tarde animada. Eles tinham festejado com churrasco, música e surfe ao lado de 25 adolescentes nova-iorquinos. Trata-se de filhos de bombeiros mortos nos escombros do World Trade Center após os atentados de 11 de setembro, que visitam a Alemanha no momento, a convite do governo alemão. Os visitantes, por sorte, já tinham voltado a seus hotéis na cidade.

O temporal deixou galhos espalhados por todos os cantos, árvores desenraizadas, barracas destruídas, dois adolescentes mortos, mais de 10 feridos e muitos outros em estado de choque. (lk)