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G-7 quer aumentar subsídios aos mais pobres

rw16 de junho de 2002

Ministros das Finanças dos sete países mais ricos do mundo encerram reunião prevendo aceleração do crescimento econômico e anunciam cooperação com países pobres para incentivar desenvolvimento.

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Eichel: Ajuda do FMI só em casos extremosFoto: AP

Os ministros das Finanças do Grupo dos Sete encerraram de forma otimista sua reunião no Canadá neste final de semana. Os representantes dos países ricos apostam que está próxima a aceleração do crescimento econômico, acreditando inclusive que a conjuntura já começou a demonstrar sinais de melhora.

Na luta contra o terrorismo e a lavagem de dinheiro, os ministros da Alemanha, EUA, França, Itália, Canadá, Japão e Grã-Bretanha apelaram aos países industrializados que colaborem mais na troca de informações. O participante alemão, Hans Eichel, chegou a provocar a Suíça, ao advertir que "não exagerem com argumentos de proteção ao segredo bancário".

O encontro deliberou ainda uma colaboração mais estreita com os países em desenvolvimento, mas não foi abordada a atual fraqueza do dólar em relação ao euro. O secretário norte-americano, Paul O'Neill, destacou no entanto que os EUA continuam querendo uma política do dólar forte.

FMI como último recurso - A fim de evitar crises como a da Argentina, o ministro canadense, John Manley, quer proteger melhor o mercado mundial. O alemão Eichel sugeriu que os créditos do Fundo Monetário Internacional (FMI) sejam concedidos apenas em casos extremos.

No comunicado final, os ministros das Finanças do G-7 sugeriram o aumento das reservas da organização de ajuda internacional IDA, subsidiária do Banco Mundial. Ela aumentaria para 21% sua ajuda às nações mais pobres, em forma de subvenções, não de créditos. Este foi um compromisso selado entre Estados Unidos e países europeus.

A reunião na cidade canadense da Halifax serviu ainda de preparação ao Encontro de Cúpula da Economia Mundial, marcado para os dias 26 e 27 de junho em Cananaskis, também no Canadá.