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Gary Glitter recebe 16 anos de prisão por crimes sexuais

27 de fevereiro de 2015

Astro do glam-rock é acusado de abusar de meninas adolescentes nos anos 1970, quando estava no auge da fama, e tem longa ficha de delitos sexuais.

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Foto: Leon Neal/AFP/Getty Images

Uma corte do Reino Unido sentenciou nesta sexta-feira (27/02) o ex-pop star britânico Gary Glitter, de 70 anos, a 16 anos de prisão por ter abusado sexualmente de três adolescentes nos anos 1970, quando estava no auge da fama.

Glitter, cujo nome verdadeiro é Paul Gadd, foi condenado no início de fevereiro por tentativa de estupro, ter sexo com uma pessoa menor de 13 anos e em quatro outros casos de ataques sexuais. Os crimes aconteceram nos anos 1970, mas vieram à tona quatro décadas depois, como parte de uma operação da Polícia Metropolitana de Londres contra crimes sexuais.

Duas das meninas que sofreram abuso, de 12 e 13 anos, foram atacadas por Glitter num camarote, depois de ele tê-las isolado das mães. A terceira vítima tinha 10 anos quando o cantor tentou estuprá-la. Glitter foi uma das estrelas do glam-rock nos anos 1970, e a acusação disse que ele se aproveitou da fama para se aproximar das vítimas.

"Você fez, a todas elas, um mal real e duradouro, e fez isso por nenhum outro motivo, senão obter gratificação sexual para você mesmo, de uma maneira totalmente imprópria", disse o juiz Alistair McCreath para o cantor, ao proferir a sentença.

A queda de Glitter começou em 1999, quando ele admitiu a posse de 4 mil imagens pornográficas de crianças e foi condenado a quatro meses de prisão. Em 2002, ele foi expulso do Camboja por motivos não especificados. Em 2006, foi condenado a três anos de prisão por abuso sexual de duas meninas, de 10 e 11 anos, no Vietnã. Quando retornou ao Reino Unido, Glitter foi incluído na lista de criminosos sexuais do país.

AS/dpa/afp