1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Governo anuncia incentivo ao crédito de 83 bilhões de reais

29 de janeiro de 2016

Objetivo de pacote de medidas é impulsionar a produção e recuperar o crescimento. Presidente disse que mais crédito não prejudicará os esforços do governo para cortar gastos e reduzir a inflação.

https://p.dw.com/p/1HlZB
Barbosa ressaltou que medidas não trarão custos para o governoFoto: Reuters/B. Domingos

O governo federal anunciou nesta quinta-feira (28/01) um pacote de medidas para estimular o crédito, que injetarão 83 bilhões de reais na economia. A proposta visa impulsionar a produção e recuperar o crescimento.

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que os novos empréstimos procuram ajudar as empresas a enfrentar a recessão. A presidente Dilma Rousseff disse que mais créditos dos bancos estatais não prejudicarão os esforços do governo para cortar gastos e reduzir a inflação.

"Em relação ao crédito, a maior parte das iniciativas são administrativas, sem gerar custo adicional para os contribuintes brasileiros. Queremos usar melhor os recursos disponíveis", declarou Barbosa, ressaltando que as medidas não trarão custos para o governo.

O pacote incluiu vários setores, como a agricultura, infraestrutura e exportação. Entre as medidas propostas, o governo pretende agilizar a aplicação dos recursos do Fundo de Infraestrutura do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) e simplificar a emissão de debêntures de infraestrutura.

A previsão é que essa medida expanda o potencial de crédito em até 22 bilhões de reais. A proposta, porém, necessita de aprovação no Congresso Nacional.

O governo também pretende autorizar o uso de parte da multa rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para garantir empréstimos consignados, aqueles descontados em folha. A expectativa é que essa medida movimente 17 bilhões de reais.

Além disso, o governo irá reforçar a concessão de crédito por bancos públicos com taxas menores que as de mercado. A proposta beneficiará principalmente as micro e pequenas empresas, a construção civil, os exportadores e o agronegócio.

CN/rtr/abr/ots