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Grécia possibilita revanche a Portugal

Roselaine Wandscheer2 de julho de 2004

Silver goal classifica Grécia para a final contra Portugal. As duas equipes se enfrentaram na partida inaugural da competição, quando os gregos venceram por 2 a 1. Decisão terá juiz alemão e técnicos do Brasil e Alemanha

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Dellas (5) comemora o gol decisivo, com Charisteas (9) e KatsouranisFoto: AP

A Grécia se classificou para a final da Eurocopa 2004 na noite desta quinta-feira (1º), ao derrotar a República Tcheca por 1 a 0 na semifinal, disputada no Estádio do Dragão, no Porto, em Portugal. Numa partida sem muito brilho entre tchecos e gregos, o vencedor foi quem teve a sorte de fazer o primeiro gol, e isto a um minuto do final do primeiro tempo da prorrogação.

O capitão tcheco, Nedved, substituído por causa de lesão, no primeiro tempo, desfalcou a equipe, até então invicta na competição. Os tchecos voltaram a se destacar pela força ofensiva, no que eram bloqueados pelos gregos. Eficiente na marcação, a Grécia não deixou Baros, o artilheiro do campeonato, jogar.

Na prorrogação, o técnico da Grécia, o alemão Otto Rehhagel, mudou a estratégia. Ele apostou na ofensiva, colocando Tsiartas no lugar de Vryzas e deslocando Dellas, autor do gol de cabeça.

Griechische Fans - EM Portugal 2004
Foto: AP

Até este campeonato europeu, a Grécia só havia se classificado para uma Eurocopa (1980) e uma Copa do Mundo (1994), sem ter conseguido sequer uma vitória nestes torneios. Com um time compacto, tecnicamente disciplinado e engajado, contra-ataques velozes e a marcação forte, despacharam nas quartas-de-final, por 1 a 0, a França, campeã mundial em 1998 e européia em 2002.

Além de Rehhagel, outro alemão em campo no jogo deste domingo será o árbitro, Markus Merk.

Portugal, o outro finalista

Dirigida pelo técnico brasileiro campeão mundial Luís Felipe Scolari, a seleção de Portugal derrotou a da Holanda por 2 a 1 na primeira semifinal da Eurocopa, em Lisboa, e classificou-se para a final.

Comandada em campo por Figo, Maniche e Ronaldo, a equipe portuguesa dominou quase todo o tempo, acabou com o fantasma que perseguia os anfitriões de campeonatos europeus há 20 anos e mostrou-se madura para a primeira grande conquista futebolista do país.

Luiz Felipe Scolari Fußballtrainer Portugal
Luiz Felipe ScolariFoto: AP

Nunca um selecionado português foi tão longe. Até hoje, o máximo a que Portugal havia chegado foram três semifinais. Na Copa do Mundo de 1966, a seleção que tinha Eusébio como destaque perdeu para a anfitriã Inglaterra, que depois se sagraria campeã. Na Eurocopa de 1984 e na de 2000, coube a França, campeã em ambos os torneios, a eliminar Portugal nas semifinais em partidas dramáticas. Em 1984, aliás, a França foi o último país sede a chegar à final.

Campeões mundiais na categoria sub-20 em 1991, Figo e Rui Costa têm assim enfim a chance de encerrarem suas carreiras na seleção portuguesa com fecho de ouro.