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Illbruck chega em segundo a Miami mas continua líder

(pc)27 de março de 2002

O iate alemão Illbruck manteve sua liderança na regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race mesmo concluindo em segundo lugar a etapa entre Rio de Janeiro e Miami.

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O Assa Abloy chegou ao amanhecer a Miami, uma hora à frente do IllbruckFoto: AP

Após esta quinta etapa, de um total de nove, a tripulação do Illbruck, comandada pelo skipper americano John Kostecki, soma agora 36 pontos. A Volvo Ocean Race é disputada por apenas oito veleiros equipados com tecnologia de ponta.

O segundo colocado é o barco sueco Assa Abloy, que chegou em primeiro a Miami nesta quarta-feira e soma agora 28 pontos. Os suecos são considerados os principais concorrentes do veleiro alemão. Em terceiro lugar aportou o iate Tyco, de Bermudas.

A vantagem do Assa Abloy foi obtida no final da etapa, durante a entrada e a saída da Corrente do Golfo, onde reina absoluta calmaria. Depois que os barcos deixam a corrente, têm de enfrentar uma forte correnteza perto de Miami, correndo o risco de serem empurrados para o norte.

Para o Illbruck, esta quinta etapa de 4450 milhas marítimas foi cheia de altos e baixos. Logo após a partida o barco foi abalroado pelo iate sueco SEB e a tripulação teve de consertar um buraco no casco do tamanho de um punho.

No meio da etapa, chegou a notícia de que o empresário Michael Illbruck cancelou a planejada participação na America’s Cup, por falta de dinheiro. Resultado: os iatistas perderam emprego certo. Finalmente, rasgou uma das velas e o veleiro perdeu a vantagem que até então vinha mantendo.

Próximas etapas

– A Volvo Ocean Race terá mais quatro etapas: de Miami para Baltimore (EUA), depois cruzando o Atlântico até La Rochelle (França), em seguida em direção norte até Göteborg (Suécia) e finalmente terminando em Kiel (Alemanha).

O skipper John Kostecki estima que daqui para frente a regata ficará ainda mais difícil, pois as etapas serão curtas e o Illbruck não terá tempo de aproveitar suas vantagens, que são a velocidade e a eficiência da tripulação. Será preciso mudar de tática, diz ele.