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Impasse na política de imigração da UE

(sm)17 de junho de 2002

Poucos dias antes da conferência de cúpula da União Européia em Sevilha, os ministros do Exterior da UE não conseguiram chegar a um consenso sobre a questão da imigração ilegal.

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Barco com imigrantes ilegais do Norte da África interceptado pela guarda civil espanholaFoto: AP

A proposta de impor sanções aos países que não cooperarem com o controle da imigração ilegal na UE não teve aceitação unânime no encontro dos ministros de Relações Exteriores da UE, realizado em Luxemburgo, nesta segunda-feira (17). A Suécia e a França vetaram a proposta, justificando que esta medida só afetaria as populações dos países em questão.

Tradição humanitária

– O ministro alemão das Relações Exteriores, Joschka Fischer, declarou não ter nada contra a sugestão formulada pela Espanha, ressalvando no entanto que é necessário atingir um equilíbrio entre a tradição humanitária da UE e um combate eficiente à imigração ilegal.

Cortar ajuda

– A União Européia enfrenta a dificuldade de bloquear a entrada de imigrantes ilegais, que chegam sobretudo por via marítima, através da Itália. O governo de Roma exige que a UE demonstre maior rigor contra os países que não impedirem a partida de navios com fugitivos e imigrantes ilegais a bordo. De acordo com a proposta da Espanha, a UE deveria aplicar sanções, reduzindo por exemplo a ajuda ao desenvolvimento.

500 mil ilegais por ano

– A questão do controle de imigração ilegal é um dos principais pontos da pauta da conferência de cúpula da UE, que ocorrerá sexta-feira (21) e sábado (22), em Sevilha. De acordo com informações oficiais, cerca de 500 mil pessoas por ano conseguem entrar ilegalmente na UE.