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Israel bombardeia Faixa de Gaza e convoca reservistas

8 de julho de 2014

Ao menos 19 pessoas morreram após os primeiros ataques de mísseis de Israel. Exército cogita todas as opções, incluindo ofensiva terrestre, e governo aprova convocação de 40 mil reservistas.

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Foto: Reuters

Ataques de Israel à Faixa de Gaza nesta terça-feira (08/07) deixaram ao menos 19 mortos e uma centena de feridos, após militares israelenses começarem uma campanha aérea contra militantes palestinos, mirando mais de cem locais.

Segundo serviços de emergência palestinos, três crianças estão entre os mortos. Também nesta terça, quatro militantes do braço armado do movimento islâmico Hamas entraram por mar no território israelense e atacaram uma base do Exército a norte de Gaza, mas todos foram mortos.

Militares israelenses disseram que a ação, que não tem data para acabar, é uma resposta aos ataques feitos pelo Hamas. O governo diz que mais de 130 foguetes foram disparados contra o território israelense.

Na cidade de Gaza, quatro pessoas "foram mortas num ataque aéreo israelense que atingiu uma viatura civil num bairro do centro", disseram fontes do serviço de emergência à agência de notícias AFP. De acordo com pessoas próximas, uma das vítimas seria Mohammed Shaaban, de 32 anos, responsável das brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas.

Um alto responsável do Exército de Israel declarou à AFP que o Exército está preparado para todas as opções, incluindo uma ofensiva terrestre para impedir novos disparos de foguetes a partir da Faixa de Gaza.

De acordo com a imprensa israelense, o gabinete de segurança, dirigido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, autorizou a convocação de 40 mil reservistas na perspectiva de uma ofensiva terrestre. "O Exército prepara uma série de opções, incluindo uma invasão e uma ofensiva terrestre" contra o enclave palestiniano, acrescentou sob anonimato.

Um outro responsável declarou que o Exército recebeu instruções para "preparar diferentes alternativas militares e permanecer em estado de prontidão caso seja necessário".

"Os ataques aéreos que efetuamos constituem apenas uma etapa. A operação não tem limite de tempo", esclareceu um porta-voz do Exército.

AS/lusa/ap