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Israel prende dois suspeitos de extremismo judaico

5 de agosto de 2015

Governo não confirma participação de detidos em incêndio criminoso que matou bebê palestino na Cisjordânia. Suspeitos são acusados de envolvimento com organizações extremistas.

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Meir Ettinger foi o primeiro detidoFoto: Reuters/A. Awad

Israel prendeu nesta terça-feira (04/08) um segundo suspeito de extremismo judaico, em resposta ao incêndio criminoso que matou um bebê palestino na Cisjordânia. O serviço de segurança federal, no entanto, não confirmou a participação dos detidos no atentando.

"Eviatar Slonim foi preso por integrar uma organização extremista", afirmou uma porta-voz do serviço de segurança federal.

Na segunda-feira, as autoridades israelenses prenderam Meir Ettinger, suspeito de ser o principal líder de um grupo político extremista responsável pelo incêndio na Igreja da Multiplicação em 18 de junho. O local fica nas margens do lago Tiberíades, um dos lugares santos do cristianismo.

Ettinger, de 24 anos, é neto de Meir Kahane, rabino fundador do movimento anti-árabe Kach, assassinado em 1990. A detenção do jovem foi prorrogada, pelo menos, até o final de semana. Ele é suspeito de envolvimento em "crimes nacionalistas".

Uma emissora de televisão israelense afirmou que o gabinete do procurador-geral, Yehuda Weinstein, aprovou que três suspeitos fossem colocados em "detenção administrativa", ou seja, a prisão sem acusação formal.

Desde o atentado na aldeia de Duma na última sexta-feira, Israel adotou medidas mais duras para reprimir a violência de extremistas judeus contra palestinos. No domingo, governo aprovou a expansão da "detenção administrativa" para cidadãos israelenses suspeitos de cometer violência contra palestinos.

A medida era uma prática reservada para palestinos suspeitos de terrorismo. Ela permite que os suspeitos sejam detidos por tempo indeterminado sem uma acusação formal.

Cinco dias após o incêndio criminoso, a polícia pediu ajuda nesta terça-feira à população para encontrar os responsáveis, apelando para que todos que tiverem alguma informação que possa contribuir para solucionar o caso entrem em contato com as autoridades.

CN/lusa/afp/dpa