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Justiça proíbe paralisação de controladores de voo em Frankfurt

29 de fevereiro de 2012

Operadora Fraport e Lufthansa ganharam mandado da Justiça para proibir que controladores de voo cruzassem os braços. Paralisação havia sido anunciada pelo sindicato e provocaria caos no aeroporto de Frankfurt.

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Maior aeroporto da Alemanha: controladores em atividadeFoto: dapd

A Fraport, operadora do aeroporto de Frankfurt, ganhou na Justiça alemã o direito de proibir a paralisação dos controladores de voo nesta quarta-feira (29/02). No dia anterior, o Sindicado da Segurança Aérea (GdF, na sigla em alemão) pediu que os controladores cruzassem os braços em solidariedade aos funcionários de terra do aeroporto, já paralisados.

Segundo a decisão do Tribunal do Trabalho anunciada na noite de terça-feira, horas depois de Fraport e Lufthansa terem acionado a Justiça, a greve dos controladores de voo seria desproporcional. Herbert Mai, da Fraport, comemorou a proibição legal: "Teria sido um caos no aeroporto de Frankfurt", comentou nesta quarta-feira pela manhã.

Os líderes sindicais haviam pedido a 12 controladores que interrompessem as atividades entre as 5h e as 11h desta quarta-feira, o que afetaria pelo menos 400 voos. O aeroporto de Frankfurt é o maior da Alemanha e terceiro da Europa, atrás do Heathrow, em Londres, e do Charles de Gaulle, em Paris.

Gericht verbietet Fluglotsenstreik Flughafen in Frankfurt am Main Tower
Paralisação de controladores provocaria caos em FrankfurtFoto: dapd

Atrasos

Ainda assim, o aeroporto registrou cerca de 40 atrasos nesta manhã. Para esta quarta, estima-se que 250 dos 1260 voos não decolem. Os cancelamentos ocorrem devido à greve de aproximadamente 200 funcionários de terra, que exigem melhores salários e redução da jornada de trabalho.

"Os atrasos aconteceram porque voos de longa duração decolaram mais tarde, com medo de uma paralisação dos controladores em Frankfurt", justificou um porta-voz da Fraport. Herbert Mai disse que é importante que operadora e funcionários entrem em acordo – a última negociação aconteceu na sexta-feira e fracassou.

NP/dpa/rts
Revisão: Roselaine Wandscheer