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Macron mantém Edouard Philippe como primeiro-ministro

20 de junho de 2017

Após obter a maioria parlamentar nas eleições legislativas, presidente da França encarrega premiê de formar novo governo. Philippe deve anunciar nomes até quarta-feira.

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Edouard Philippe foi reconduzido ao cargo por Macron
Edouard Philippe foi reconduzido ao cargo por MacronFoto: picture-alliance/AP Photo/F. Mori

Um dia depois das eleições legislativas na França, o primeiro-ministro, Edouard Philippe, foi nesta segunda-feira (19/06) reconduzido ao cargo pelo presidente, Emmanuel Macron, e ficou encarregado de formar um novo governo até quarta-feira à noite, anunciou a Presidência francesa, num comunicado.

Cumprindo os trâmites habituais, o primeiro-ministro apresentou a demissão ao chefe de Estado, que a aceitou antes de o nomear novamente e de o encarregar para formar uma nova equipe. Segundo o porta-voz do executivo, Christophe Castaner, a mudança no governo deverá ter dimensões moderadas.

O novo ministério, no entanto, não contará com o ministro do Ordenamento do Território, Richard Ferrand, que aceitou, a pedido de Macron, abandonar o executivo para disputar a presidência do grupo parlamentar do partido do Presidente, República em Marcha! (LREM, na sigla em francês), na Assembleia Nacional.

Próximo do chefe de Estado, Ferrand é alvo de um inquérito preliminar da justiça francesa no âmbito de um caso imobiliário.

Apesar de um nível de abstenção sem precedentes, Macron obteve uma maioria parlamentar esmagadora nas eleições legislativas de domingo, obtendo toda a margem de manobra para realizar as suas reformas.

O partido centrista de Macron, junto com o aliado Movimento Democrático (MoDem), conquistou 351 cadeiras das 577 da Assembleia Nacional – bem acima das 289 necessárias para garantir a maioria parlamentar.

O Partido Socialista, que esteve no poder nos últimos cinco anos, foi o maior perdedor das eleições legislativas, caindo de 280 cadeiras na Assembleia para apenas 30.

A legenda de centro-direita Os Republicanos se afirmou como o principal partido de oposição, apesar de conquistar apenas 130 assentos – em comparação aos mais de 200 que possuía na legislatura anterior.

CN/lusa/afp/dpa