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Milhares protestam contra Trump nos EUA

10 de novembro de 2016

De Nova York a Los Angeles, americanos saem às ruas para manifestar repúdio à vitória do republicano na eleição presidencial. Cartazes trazem mensagem como: "Este não é meu presidente" e "Não ao racismo".

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Protesto contra Trump em Nova York
Em Nova York, milhares marcharam rumo à Trump TowerFoto: picture alliance/dpa/Kyodo/MAXPPP

Pelo segundo dia consecutivo, manifestantes foram às ruas nesta quinta-feira (10/11) nos Estados Unidos protestar contra a eleição do republicano Donald Trump.

Em Washington, capital do país, cerca de cem manifestantes marcham em direção à Casa Branca, durante o encontro do presidente Baracak Obama e de seu sucessor ao cargo.

A polícia reforçou ainda a segurança em duas propriedades do magnata, em Washington e Nova York, que se tornaram ponto de encontro de grupos contrários ao republicano.

Dezenas de cidades em todo o país foram palcos de protestos contra Trump, que reuniram milhares de pessoas nesta quarta-feira. A maior parte das manifestações foi pacífica, mas algumas resultaram em confrontos com a polícia.

Em Washington, capital do país, centenas se reuniram em frente à Casa Branca para uma vigília contra o que consideram racismo, machismo e xenofobia de Trump. Nos cartazes, lia-se: "Nós temos voz!" e "Educação para todos!"

Em Nova York, milhares marcharam rumo à Torre Trump, residência do presidente eleito e sede da Trump Organization, situada na Quinta Avenida. Alguns carregaram cartazes onde se lia "Dump Trump" ("Jogue Trump no lixo"). Segundo o jornal The New York Times, a polícia prendeu 15 pessoas no local.

Em Los Angeles, manifestantes bloquearam o tráfego de umas das principais vias da cidade ao sentarem na intersecção entre as rodovias 110 e 101. A polícia reagiu com equipamento antimotim e prendeu 13 pessoas, segundo a mídia local.

Protesto contra Donald Trump em Chicago
Em Chicago, cerca de 1.800 pessoas se reuniram em frente ao Trump International Hotel Foto: Getty Images/J. Gress

Um grupo de cerca de 300 estudantes,a maioria de origem latina, também marchou rumo à prefeitura de Los Angeles, com cartazes com dizeres como: "Este não é meu presidente" e "Não ao racismo".

Segundo a polícia, outras 6 mil pessoas fecharam o trânsito em Oakland, na Califórnia, atiraram objetos contra o batalhão, atearam fogo em latas de lixo, quebraram janelas e dispararam fogos de artifício. O protesto foi desfeito com gás lacrimogêneo, segundo uma testemunha da Reuters. Dois policiais ficaram feridos e duas viaturas foram danificadas, disse Johnna Watson, porta-voz  do Departamento de Polícia de Oakland à rede CNN.

Em Chicago, cerca de 1.800 pessoas se reuniram em frente ao Trump International Hotel and Tower aos gritos de "Não a Trump! Não ao KKK! Não aos Estados Unidos racistas!". A manifestação foi cercada pela polícia, e não houve registros de violência ou prisões.

Centenas também se reuniram em Seattle, Austin, Filadélfia, Boston e Portland. Em Seattle, a um tiroteio com várias vítimas foi registrado perto do local onde era realizada uma manifestação anti-Trump. Segundo a polícia, o incidente não teve relação com o protesto.

IP/rtr/afp