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Missão do serviço secreto na guerra no Iraque deve ser tema de CPI

17 de janeiro de 2006

Não só o trabalho de agentes em Bagdá durante a invasão pelos norte-americanos serão investigados, mas também o papel do hoje ministro do exterior, Frank-Walter Steinmeier, então chefe da Casa Civil do governo Schröder.

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As atividades do Serviço alemão de Informações (BND) durante a guerra no Iraque deverão ser objeto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em Berlim.

Frank-Walter Steinmeier zu Freilassung von Jürgen Chrobog
SteinmeierFoto: AP

Tema da CPI seria não só o trabalho de agentes que ficaram em Bagdá durante a guerra no Iraque, mas também o papel do hoje ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, então chefe da Casa Civil no governo Schröder.

Além do Partido de Esquerda, também o Partido Liberal Democrata e o Partido Verde decidiram-se por uma CPI nesta terça-feira (17/01). Desta forma, está praticamente garantida a constituição da comissão, apesar da resistência da coalizão de governo.

Segundo a Lei Fundamental alemã, um quarto do Parlamento pode convocar uma CPI. Para isso, seriam necessários 154 votos, sendo que a oposição dispõe de 166 mandatos. Nas votações das bancadas, seis liberais se abstiveram, assim como Joschka Fischer, dos verdes. O Partido de Esquerda e os liberal-democratas pretendem entregar o pedido de abertura de CPI até o final do mês.

Na próxima sexta-feira, as atividades do BND no Iraque serão tema de um debate no Parlamento. O ministro Steinmeier, cujo cargo no governo anterior também era responsável pelo serviço secreto, vai encurtar a viagem que está fazendo pelo Oriente Médio. Ele retorna ao país já na quinta-feira para participar do debate parlamentar. Por seu lado, o procurador-geral da República, Kay Nehm, anunciou que a Promotoria Pública não se ocupará com o caso.