1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

MORTE DE BIN LADEN É QUESTIONÁVEL NO DIREITO INTERNACIONAL

7 de maio de 2011

Nossos leitores comentaram esta semana a legitimidade da execução de Bin Laden, liberdade de imprensa no Brasil e construção da Usina de Belo Monte.

https://p.dw.com/p/119Wt
Foto: dapd

Sem filigranas enganosas, o nome da ação dos gringos é simplesmente assassinato mesmo. E disso a história dos EUA e da mamãe Inglaterra está cheia de exemplos. Quando eles se sentem ofendidos, magoados ou injustiçados (do ponto de vista deles, claro), matam logo. John Wayne is not patient to talk – he kills... O curioso é ver os europeus pisando em ovos, com pérolas como as ditas pela Sra. Angela Merkel (é angélica mesmo...): mata, maninho, mas não grita, tá?
Ricardo Cruz

É lamentável a atitude dos americanos em demonstrar extrema alegria com a morte deste terrorista. O correto seria levá-lo a julgamento. Se com apenas a morte de uma pessoa eles já ficaram felizes, imaginem o êxtase quando jogaram as bombas em Hiroshima e Nagasaki, que mataram milhares de pessoas.
Carlos Carchimi

O assassinato de Bin Laden levou o presidente dos Estados Unidos da América a dizer que "o mundo agora está mais seguro". Julgo ser, apenas, discurso para "inglês ver". As palavras de Obama não correspondem à realidade. A morte de Laden, ao invés, vai dar mais motivação aos seus seguidores para levar adiante a "guerra santa". As causas que estão na origem desta guerra permanecem como dantes. Os Estados Unidos continuam na sua senda de ocupação, destruição e colonização dos países árabes. Enquanto Washington não mudar de rumo, a luta do povo muçulmano vai prosseguir. É seu direito. Sua obrigação. Aliás, os Estados Unidos são o maior fator de desestabilização e de guerra no mundo de hoje. Nenhum país que se preze cruzará os braços e deixará que eles prossigam nesta louca aventura de colonização "moderna". Por isso, enquanto tal acontecer, o mundo jamais terá paz. Mesmo que Bin Laden esteja morto e Barack Obama veja nisso um passo à frente para a segurança dos povos. É preciso que os Estados Unidos deixem de "ser como são" para que o mundo seja, de fato, mais seguro e possa viver em paz.
Herculano Carreira (Portugal)

Acredito que o mundo vai ficar mais atento depois da morte de Osama. Mas é como mexer numa casa de formigas, você mexe sabendo que vai levar uma mordida. Mataram Osama mas outro líder vai substituir. Não acabaram com a organização acabaram com o líder de uma facção.
Carlos Rocha

Enquanto não houver corpo, não há morto. Ou seja, como acreditar apenas no relato? Se os EUA não apresentarem imagens identificáveis do corpo, como se poderá confiar que realmente o mataram?
Marcio Weichert

Está muito difícil de acreditar que o terrorista morreu, a foto divulgada nas redes é uma montagem grotesca, espero que a Casa Branca possa provar através de vídeos e fotos, caso contrário vai parecer mais uma das fraudes americanas como a ida do homem à Lua.
Luciano Dias

Muito estranho que a CIA não tenha localizado Bin Laden, pois através de um celular, registro de crianças na escola, consulta médica, computador, teste genético em um copo de bar, etc., pode-se localizar uma pessoa normal no raio de 3 km. Mesmo com 50 milhões de prêmio para quem o encontrasse, ninguém o encontrou! Que mentira! E que equipamentos a CIA têm que não localizam ninguém. Cadê os super microfones as super câmeras de filmar e super satélites? Não foram só os paquistaneses que foram subornados pela Al Qaeda, foram também os agentes da CIA que devem ter ganho milhões para não denunciar onde ele estava! É o mesmo que a máfia da droga faz. As pessoas nos dias de hoje são compradas como escravos. [...] Essa história da morte de Bin Laden está muito mal contada!
Cristiane Vallim

PROCESSOS JUDICIAIS PARA CENSURAR A IMPRENSA

Não podemos concordar em hipótese alguma em censura contra a imprensa. Temos todo o direito de ficarmos bem informados sobre tudo o que se passa em nosso país, principalmente no que faz nosso governo. Aqui não é Cuba, nem China, nem Coreia do Norte, onde não existe liberdade para nada, principalmente de imprensa, onde o povo fica alheio às informações do que se passa nesses países. Censura é como retroceder, ou seja, voltar atrás, regredir. Somos uma democracia e livres para o que der e vier. Quem tenta censurar, é porque tem culpa no "cartório", aquele que comete falcatruas e não quer que nós brasileiros fiquemos sabendo. Censura já era.
Mauricio Joffre da Silva

A imprensa brasileira, sobretudo os grandes jornais e revistas, mesmo em uma análise superficial, não pode ser entendida como defesa para as liberdades individuais e da democracia plena, pois a história nos mostra que não são órgãos informativos isentos, dados os inúmeros e recorrentes casos em que extrapolam suas funções de origem, convertendo-se antes em órgãos auxiliares dos grupos conservadores de extrema direita que sempre controlaram o país. Vendo a situação deste prisma, não causa espécie saber que esta imprensa tenha sido cada vez mais alvo de processos judiciais. Ela o faz por merecer!
Deusdédi R. Morais

BELO MONTE

Apesar das críticas feitas à construção da Usina de Belo Monte, como cidadão brasileiro, nascido no Estado do Pará, quero dizer que vale lembrar que vários países ditos desenvolvidos, fizeram usinas hidrelétricas e nucleares para se beneficiar, e hoje querem tentar impedir o desenvolvimento de outros países, seria bom tentar mudar também as políticas de trabalho na China... mas como ela beneficia muitas empresas internacionais nada será feito.
David Tavares

Infelizmente a comunidade internacional não dá o devido valor ao assunto, pois o que foi descrito é uma realidade, onde algumas empresas europeias, diante da crise monetária, não medem esforços ou escrúpulos para abocanhar um naco dessa empreitada vergonhosa, levada pelo governo brasileiro, que não tem e nunca teve respeito pelos povos indígenas ou das florestas. Eu me sinto envergonhado e impotente diante de uma situação como essa.
Flavio Dressendorfer Novaes

Muito interessante a preocupação que países europeus têm em relação às riquezas naturais dos países em desenvolvimento. Como brasileiro, não me interesso pelas opiniões emitidas por organismos e interesses estrangeiros. O Brasil recentemente implantou enormes reservas indígenas contínuas, com o objetivo de assegurar sua existência cultural e material. Na história da humanidade, que outro país fez isso? Temos nossas falhas, mas cabe a nós resolvê-las, e não a interesses estrangeiros. Os países ricos não podem lutar contra o mundo como desejam seus representantes.
Lauro Carneiro

Você concorda com as opiniões do comentarista alemão? Em parte. Suas preocupações com o meio ambiente são nobres em si. Mas ele esqueceu-se de incluir um ponto: se o Brasil, e de resto o "terceiro mundo" (ô termo cretino...), não procurarem se desenvolver economicamente com as próprias pernas, quem o fará por eles? Os europeus, os estadunidenses, os japoneses, e agora a China, que meteram o pé na jaca no século 19 e início do 20, e agora estão "preocupados com o futuro da humanidade (deles, claro)"?. Façamos a seguinte proposta alternativa aos "Donos-do-Mundo": eles aceitam bancar o desenvolvimento dos subdesenvolvidos (sem esse papo hipócrita de "em desenvolvimento" - como o dizia Celso Furtado), ou seja, aceitam "repartir o pão" das tecnologias e do capital, em troca da manutenção dos recursos naturais desses países intactos. Que tal? Só não deixem o Banco Mundial, o "Consenso de Washington", a Sra. Merkel, o Sr. Sarkozy, ou o comentarista objeto desta entrevista, etc., darem opinião... senão a coisa vai desandar.
Ricardo Cruz

O que temos visto aqui no Brasil sobre o assunto Belo Monte são opiniões variadas e com enfoques específicos, como por exemplo, as interferências na comunidade indígena, coisa muito discutível, haja visto que hoje os próprios indígenas necessitam da energia elétrica. Outras vezes, vemos opiniões de amadores sobre o emprego de fontes alternativas de geração de energia, como eólica ou solar. Esquecem estes críticos que estas fontes são temporárias e instáveis, além de pouco eficientes e pouco produtivas. Também esquecem que existem milhões de pessoas que precisam da energia para sua sobrevivência e melhoria da qualidade de vida. Não seria de todo justo sacrificar estas pessoas em benefício de algumas comunidades isoladas e que estão mais "civilizadas" do que parece. O modelo de civilização que criamos nos leva a fazer certas opções e nem sempre temos alternativas. Acreditamos que a obra de Belo Monte é necessária e que está sendo feito o possível para minimizar o seu impacto no meio ambiente. Quanto às comunidades indígenas, acho que elas também serão beneficiadas com o projeto, afinal, elas também fazem parte da comunidade geral e se beneficiam de certa forma, das políticas do governo brasileiro, custeadas pela sociedade civilizada.
Gabriel Hamerschmidt