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NOBEL PARA WANGARI MAATHAI

17 de outubro de 2004

Entre outros temas, nossos usúarios comentaram esta semana : o Prêmio Nobel, "As Mil e Uma Noites", a direita na Alemanha, União Européia, Iraque e subsídios norte-americanos.

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Foto: AP
A outorga do Prêmio Nobel da Paz para Wangari Maathai representa exemplo e fonte de inspiração para os movimentos sócio-ambientais, especialmente nos países subdesenvolvidos, nos quais o meio ambiente está sendo cada vez mais violentamente destruído em nome do desenvolvimento econômico, o qual, na verdade, não traz qualquer benefício às populações nativas, somente aumentando cada vez mais as desigualdades sociais e a miséria. O processo de desenvolvimento econômico dos países pobres destina-se principalmente a fornecer matérias primas baratas para os países desenvolvidos – no Brasil vemos florestas e solos transformando-se em desertos para exportar soja e carne para os países ricos, produtores agrícolas são expulsos de suas terras e ecossistemas florestais inundados para formarem-se lagos de hidrelétricas que servem para a fabricação de alumínio vendido a preços insignificantes para o Primeiro Mundo. Os custos sócio-ambientais suportados pelos países pobres ainda não são levados em conta pelos comerciantes e consumidores dos países ricos, que querem sempre pagar o menor preço pelas mercadorias, esquecendo-se de que a falência ambiental planetária finalmente não fará diferenciação entre pobres ou ricos. Quando haverá consciência REAL de que estamos todos no mesmo planeta? Quando haverá consciência de que a destruição de florestas tropicais e dos ecossistemas acabará por destruir a própria economia? Quando viveremos um mundo de ética planetária?
Nelson Luiz Wendel

Concordo plenamente com esta premiação, quem dera houvesse no mundo umas mil Wangari Maathai e todos nelas se espelhassem, e aí então o mundo estaria pronto para que todos nós nele pudéssemos viver em PAZ. Que cada um de nós, onde quer que estejamos, possamos fazer algo por pequeno que seja, pois a natureza não dá saltos, mas é importante que sigamos exemplos como o desta extraordinária criatura.Que Deus a abençõe para que ela possa continuar sua jornada.
Maria Aparecida Neubaner Luiz


"AS 1001 NOITES"
Acostumados que estamos com as "Mil e Uma Noites", o que faremos sem as "Setecentos e Dezoito Noites"? Como preenchê-las, assim sem mais nem menos, aquelas deliciosas histórias de Sherazade? Seria inconcebível essa saga árabe tão bem urdida sem Aladim, Ali Babá e Simbad. E agora, como ficamos?
O que dizer então dos games que fazem o encanto de todo mundo, baseados exatamente nas "Mil e Uma Noites"?! De qualquer forma, a tradição árabe, em termos de literatura, deve ser preservada e admirada, pois aí está a sinergia que move este bravo povo à conquista de suas aspirações de liberdade e um lugar ao sol em todos os sentidos. Façamos um salamaleque à inteligência criadora e criativa desse povo tão fértil em manifestações culturais e folclóricas das mais ricas do planeta.
Hermes Picoli

A obra "As Mil e Uma Noites" sem Aladim, Ali Babá e Simbad equivale à literatura jornalística dos dias em curso sem, respectivamente, Saddam, Bin Laden e Georg Bush.
Roberto HG Eppinghaus

Não sei por que, não me surpreendi com as modificações. No íntimo, achava que Ali Babá, Simbad e Aladim não combinavam muito com o "ambiente" das 1001 noites. Eram muito ingênuas, e as histórias muito elaboradas, quando comparadas com as demais.
Maria José Martins


PARTIDOS DE DIREITA NA ALEMANHA
O crescimento de partidos com posições políticas radicais(não importa se são de direita ou de esquerda) é infinitamente mais preocupante em países militarmente ativos e agressivos, como a França ou os Estados Unidos. Após 1945 a Alemanha renunciou ao emprego das armas e da violência em geral como instrumento de política interna e externa, o que sem dúvida é positivo. O problema é ver potências como os EUA do sr. Bush brandindo seu "big stick" sobre a Terra – sempre alegando fins humanitários, claro. Essa "arrogância do poder", como já dizia o senador W. Fullbright, representa uma ameaça a ser considerada e temida, independente de questões ideológicas. Afinal, Bush faz tudo pensando na democracia mundial e na segurança dos cidadãos americanos, não é mesmo?
Andreas Volkmann

SUBVENÇÕES AMERICANAS
Se o congresso americano aprova um amplo pacote tributário para compensar as perdas do setor exportador, isso equivale, como nós dizemos por aqui, a tirar com uma mão e dar com a outra. Não vejo isso como um passo no sentido de liberalizar mercados.
Lyndon C. Storch Jr.

O "FUSCA"
Sim, o fusquinha marcou minha vida. Foi o primeiro carro do meu pai, dos meus tios e do meu irmão. Se a sua produção deveria ser retomada? Eu vejo a situação da seguinte forma: assim como o Fusca foi o primeiro carro de muitos motoristas brasileiros, dificilmente será o último. Acredito que hoje ele seja visto mais como uma alternativa para quem está começando a dirigir, aquele primeiro carrinho, baratinho, que quase todo mundo pode adquirir. Eu mesmo, quando criança, sonhava em adquirir um Fusca. Meu primeiro carro acabou sendo uma Parati. Bom, acho que todo veículo Volks pode ser considerado um "filhote" do Fusca, não é verdade?
Andreas Volkmann

AMPLIAÇÃO DA UNIÃO EUROPÉIA
A inclusão na União Européia de países do Leste Europeu representa a vitória da paz em busca de um futuro melhor, embora ainda haja muito a ser feito para que exista uma maior integração econômica, cultural e social entre os povos do bloco europeu.
Renato Wieser

IRAQUE
Os EUA fizeram a guerra e a sujeira, eles que paguem a reconstrução e a limpeza do Iraque. Por que os outros países, que foram contra a guerra, devem ajudar mais? De jeito nenhum. Os norte-americanos que aprendam a votar e deixem de colocar criaturas como Bush na presidência, aliás o sistema eleitoral deles é uma porcaria. Não que o nosso seja perfeito, pois muitos brasileiros se atrapalham com a urna eletrônica. Espero sinceramente que Bush perca as próximas eleições e que os EUA paguem a conta da guerra.
Annelise Frigeri