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OMS apela por pacto mundial de saúde

Simone de Mello20 de dezembro de 2001

Estudo mostra que a erradicação de doenças nos países em desenvolvimento depende de alguns centavos do PIB dos ricos.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) exige que os países ricos cedam mais recursos para o combate às doenças no Terceiro Mundo. Num estudo encomendado pela OMS e divulgado em Londres, nesta quinta-feira, 18 peritos exigiram um "novo pacto de saúde" entre países desenvolvidos e emergentes.

Se a cada dez dólares do PIB, um centavo fosse destinado ao combate da malária, tuberculose, AIDS ou doenças infantis, poderia haver um avanço histórico, notou o professor Jeffrey Sachs, um dos autores do relatório. A meta de controlar a propagação de epidemias até o ano 2015 e reduzir drasticamente o índice mundial de pobreza não é nenhuma utopia, assegurou Sachs.

Quem tiraria o maior proveito disso seriam as próprias nações desenvolvidas. Se as condições mundiais de saúde realmente melhorassem, os países em desenvolvimento poderiam aumentar sua produtividade e prestar uma contribuição maior à economia mundial.

O premiê britânico Tony Blair espera que o estudo possa despertar uma nova consciência e incentivar uma atuação conjunta dos países desenvolvidos. A diretora geral da OMS, Gro Harlem Brundtland, qualificou o estudo de virada na política mundial de desenvolvimento.