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Operadora da Bolsa de Frankfurt desmente compra da LSE de Londres

(ns)2 de abril de 2002

O presidente da Deutsche Börse, Werner Seifert, disse que não teria passado de um "primeiro de abril" a notícia de um jornal inglês dando conta de uma nova oferta alemã pela Bolsa de Londres.

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O presidente da DB, W. Seifert, em 17.07.2000, pouco antes de fracassar a fusão com a Bolsa de LondresFoto: AP

Apesar do desânimo dos acionistas, a Deutsche Börse, operadora da Bolsa de Frankfurt, pretende continuar crescendo este ano, expôs seu presidente, Werner Seifert, nesta terça-feira, ao apresentar o balanço anual. 2001 foi um ano de recordes para a empresa, que superou suas metas, ao aumentar o faturamento em 17% para 760 milhões de euros e o lucro, antes do pagamento de impostos e juros (EBIDTA), em 28% para 278 milhões de euros.

Seifert desmentiu especulações de que a Deutsche Börse pretendesse apresentar uma nova oferta para adquirir a London Stock Exchange (LSE), a operadora da Bolsa de Londres. Tudo não deve passar "de um primeiro de abril" dos ingleses, disse o presidente da operadora alemã, referindo-se a um artigo de segunda-feira (01) do diário britânico Sunday Telegraph. Este noticiava que estaria sendo preparada uma nova oferta, dois anos após o fracasso da fusão das duas operadoras.

A empresa que a Deutsche Börse, de fato, pretende adquirir integralmente é a corretora de valores Clearstream, da qual já tem uma participação de 50%. O restante das ações encontra-se em poder da Cedel, de Luxemburgo. O preço seria de 1,74 bilhão de euros em dinheiro ou ações.

Quanto ao Mercado Novo, o segmento da Bolsa de Frankfurt em que são negociadas ações da nova economia, Werner Seifert continua apostando no seu futuro, apesar das imensas desvalorizações no último ano. Falências de empresas e desvalorizações seriam "componentes perfeitamente normais" nos mercados financeiros, disse o presidente da Deutsche Börse, lembrando que algo semelhante aconteceu na bolsa norte-americana Nasdaq. Por isso, não seria o caso de regular excessivamente o segmento, como sugerem alguns.