Os dez principais mitos sobre viagens
Passagens de última hora são mais baratas? As últimas fileiras do avião são as mais seguras? A DW checou, desde o planejamento da viagem até o banho de mar. E desbancou alguns mitos.
Passagens de última hora são mais baratas
Engana-se quem compra as passagens no dia do embarque e acha que está economizando. As agências de viagens não costumam reservar passagens e quartos de hotel além do que normalmente conseguem vender. Erros de cálculo são exceção, e só nestes casos há ofertas de última hora. Em geral, é recomendado fazer as reservas de oito a três semanas antes das férias.
Fileiras traseiras são mais seguras
Muitos só viajam na parte de trás do avião, mas é difícil provar que essas sejam as mais poltronas seguras em caso de acidente. Como os aviões raramente caem, não há estatísticas seguras sobre a parte onde morrem mais passageiros. Tudo depende se a aeronave colide com o bico, as asas ou a parte traseira. Obviamente o lado contrário será considerado o mais seguro.
Celulares ameaçam a segurança
Antes de o avião levantar voo, é pedido aos passageiros que coloquem seus telefones no modo avião. Mas, se alguém esquecer de fazer isso, não significa que o avião logo vai cair. Aparelhos eletrônicos podem interferir na sensível eletrônica de bordo. Como os celulares estão constantemente à procura de sinais, o piloto pode ficar exposto a chiados incômodos.
Máscaras de oxigênio deixam chapado
A cada decolagem, a comissária mostra o que fazer em situações de emergência. Mas as máscaras de oxigênio são realmente necessárias? Há um boato de que o oxigênio deixa os passageiros chapados, para que não entrem em pânico. Lorota: o gás garante que a pessoa não fique desnorteada ou até mesmo perca os sentidos no caso de uma queda repentina da pressão na cabine.
Dormir pouco causa jetlag
Quanto maior a diferença de fuso horário em relação ao destino da viagem, maior o jetlag, ou fadiga de viagem. Muitos pensam que isso se deve à falta de sono, mas a causa real é o choque que o organismo sofre com a interrupção do ritmo biológico. Como se deixa de comer e repousar nas horas habituais, o corpo tem que se acostumar.
Preço de hotel não varia
Na recepção do hotel, você percebe que os preços estão mais altos e acha que pegou uma semana ruim. Afinal, hotéis não custam sempre a mesma coisa? Não necessariamente: quando há shows ou exposições importantes por perto, os preços explodem. Essa é a lei da oferta e da procura. Até mesmo o momento em que é feita a reserva pode influenciar o preço.
Solário protege contra queimadura solar
Passagens compradas para ilhas paradisíacas, só falta garantir o pré-bronzeado no solário. Só que isso ajuda pouco, pois se corre o risco de subestimar o perigo dos raios solares. As câmaras de bronzeamento emitem praticamente só radiação ultravioleta do tipo A, mas é a radiação ultravioleta B que leva a um espessamento da pele e protege do Sol. Por isso, é sempre importante levar protetor solar.
Treze dá azar
No hotel, você descobre que ao lado do quarto de número 12 fica o 14. O 13 simplesmente não existe, em atenção a hóspedes supersticiosos. Pelo mesmo motivo, muitas companhias aéreas eliminaram a fileira de poltronas de número 13. Ou seja, o boato sobre o número 13 é verdade.
Veneza tem o maior número de pontes
Os turistas são atraídos pelos superlativos de uma cidade, como a maior igreja, a torre mais inclinada, ou a maior pirâmide. Mas muitas vezes isso não passa de propaganda. É o caso de Veneza, que não tem o maior número de pontes na Europa. Enquanto a cidade italiana tem pouco mais de 400, a campeã é Hamburgo, na Alemanha, com 2.500 pontes.
Mar Morto é o mais salgado
Este superlativo tampouco é verdade. No mar Morto, pode-se flutuar lendo tranquilamente um livro, porque o nível de salinidade da água é de 28%. Mas ele não é o campeão: o lago Assal, na África, tem mais de 34% de salinidade, e no lago Don Juan, na Antártida, ela chega a 40%.