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OTAN quer reforçar parceria de segurança com 23 países

Marion Andrea Strüssmann15 de maio de 2002

Nesta quarta-feira (15), os ministros de Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte decidiram ampliar a parceria de segurança com 23 países da Europa e da Ásia.

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George Robertson, secretário-geral da OTANFoto: AP

A aliança militar quer intensificar sua cooperação com os países parceiros do Leste Europeu e da Ásia, afirmou o secretário-geral da OTAN, George Robertson, no segundo e último dia da assembléia de primavera da organização, em Reykjavik, capital da Islândia.

Além dos 19 países-membros da OTAN, dos quais quatro não pertencem à União Européia, e outros 23 países fazem parte do Conselho de Parceria Euro-Atlântica.

Atualmente a OTAN colabora com a reestruturação militar dos países parceiros e deseja desenvolver novos trabalhos em conjunto. A ambição de ampliar sua atuação para o antigo bloco comunista tem como objetivo unir sociedades que até agora não puderam pensar em um futuro que não incluísse conflitos intermitentes. Em setores essenciais a cooperação deve ser ainda mais eficiente e para isso têm de ser levadas mais em consideração as necessidades de cada país.

Robertson enalteceu o trabalho cooperativo da aliança militar, especialmente após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. "O estreitamento do nosso relacionamento é uma importante arma na luta contra as novas ameaças", frisou o secretário-geral da OTAN, lembrando da nova responsabilidade da organização quanto à segurança mundial.

Programa Especial -

Desde esta quarta-feira (15) a Croácia é oficialmente o novo país candidato a ingressar na OTAN. Todos os países que almejam integrar a aliança militar fazem parte da Parceria da Paz e são submetidos a um programa especial de formação e treinamento.

Encontro em Praga -

A assembléia em Reykjavik serve de preparativos para o encontro de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que será realizado em novembro em Praga, capital da República Tcheca. Na ocasião, a aliança pretende manter conversações com representantes de até nove países que desejam ingressar na organização.