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PIB da zona do euro deve crescer 2,9% em 2003

(gh)24 de abril de 2002

Recuperação econômica será impulsionada pelo consumo. Inflação pode subir para 2,2%. Alemanha é o país lanterna em crescimento econômico.

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O Produto Interno Bruto (PIB) dos 12 países da zona do euro deve crescer 1,4% este ano e 2,9% em 2003. Já a economia dos 15 países-membros da União Européia deve crescer 1,5% em 2002 e 2,9% no ano que vem, segundo previsão divulgada, nesta quarta-feira (24), em Bruxelas.

A Alemanha ocupa o último lugar nas taxas de crescimento previstas: 0,8% este ano e 2,8% em 2003. Os economistas da UE também corrigiram para cima suas previsões de inflação, de 1,8 na zona do euro e 1,7% na UE para, respectivamente, 2,2% e 2,1%. A introdução do euro deve provocar um aumento de 0,16% da inflação, disseram os economistas.

Riscos e chances - As estimativas da UE partem do princípio de que a recuperação econômica resultará, principalmente, do aumento do consumo privado. Os economistas ressaltam, no entanto, que o comportamento do preço do petróleo representa outro fator de insegurança para a economia.

Segundo a Comissão Européia, a taxa de crescimento médio deste ano é influenciada pelo quarto trimestre negativo de 2001. "Há um equilíbrio entre riscos e chances, no que diz respeito ao crescimento e à inflação", diz o parecer.

A situação do mercado de trabalho deve melhorar. A comissão prevê a geração de 1,8 milhão de novos empregos na zona do euro, no próximo ano. As taxas de desemprego devem cair, em média, 0,3% este ano e 1,1% em 2003.

Já na Alemanha, Áustria, Finlândia e Suécia, o número total de desempregados (11,4 milhões) deve subir 0,3% este ano, mas a taxa de desemprego deve recuar para 11,3% no ano que vem.

Lanterna - A Alemanha é o país com a menor taxa de crescimento e o maior déficit público nas previsões deste ano na zona do euro. "Para equilibrar suas finanças, o país precisa controlar os gastos públicos", disse o comissário de Assuntos Monetários e Econômicos da UE, Pedro Solbes.

Os principais institutos de pesquisa econômica da Alemanha calculam que o governo precisa economizar um total de € 16 bilhões nos próximos dois anos, para não ter um déficit público superior a 3%, que é o limite estabelecido pelo pacto de estabilidade da UE.