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Polícia indicia Lochte por falsa comunicação de crime

26 de agosto de 2016

Investigadores concluem inquérito sobre falsa notificação de roubo no Rio de Janeiro e pedem que acusação sobre nadador americano seja enviada à Comissão de Ética do Comitê Olímpico Internacional.

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Nadador americano Ryan Lochte
Foto: Getty Images/M. Hazlett

A polícia do Rio de Janeiro indiciou nesta quinta-feira (25/08) o nadador americano Ryan Lochte por falsa comunicação de roubo e anunciou a conclusão das investigações sobre o caso.

O delegado responsável pela investigação sugeriu que a Justiça faça a expedição de uma carta rogatória para que o nadador, que está nos Estados Unidos, seja informado do processo. Além disso, foi recomendado que uma cópia dos autos seja enviada à Comissão de Ética do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O inquérito foi encaminhado ao Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos no Rio de Janeiro.

A investigação começou após a Lochte ter dito que ele e outros três nadadores americanos foram roubados ao sair de uma festa no Rio de Janeiro. Porém o grupo caiu em contradições ao contar a história, e a polícia começou a desconfiar dos esportistas. Os investigadores também estranharam que não tivessem sido roubados seus celulares, relógios ou credenciais da Vila Olímpica .

Após localizar imagens de câmeras de segurança de um posto, a polícia descobriu que na verdade os nadadores não haviam sido assaltados, mas sim depredado o local, sendo depois impedidos por um segurança de deixar o posto enquanto não pagassem pelo prejuízo.

A confusão pela falsa notificação de roubo no Rio de Janeiro acarretou para Lochte, que possui 12 medalhas olímpicas, a a perda de seus principais patrocinadores, no início desta semana.

CN/lusa/abr/ap