1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Portugal anuncia aumento de impostos para reduzir deficit

3 de outubro de 2012

Após revogar aumento de contribuições sociais devido a protestos, ministro das Finanças expõe plano de elevar impostos sobre renda, patrimônio e bens de luxo, entre outros. UE aprovou novo programa de austeridade.

https://p.dw.com/p/16JQy
Portugal's Finance Minister Vitor Gaspar addresses journalists during a news conference Wednesday, Nov. 16 2011, at the finance ministry in Lisbon. Inspectors from the International Monetary Fund and Portugal's European partners said Wednesday they have approved the next batch of bailout funds for Portugal after determining the country is making progress on cutting its heavy debt load and improving its economic competitiveness. (Foto:Armando Franca/AP/dapd)
Foto: AP

O governo português apresentou um novo programa de austeridade nesta quarta-feira (03/10). Para reduzir o deficit, o ministro das Finanças, Vitor Gaspar, anunciou o aumento de diversos impostos.

O imposto de renda (IR) médio deverá passar de 9,8% para 13,2%, e uma elevação adicional de 4% está planejada para 2013. Também serão alçadas as tributações sobre rendimentos de capital, rendimentos de poupança, patrimônio, bens de luxo e tabaco. Além disso, o país endividado pretende introduzir um imposto sobre operações financeiras.

Outros cortes orçamentários estão em andamento, informou Gaspar. O ministro reconheceu que o orçamento seguiu um curso diferente do esperado, e que o país alcançou "um momento crítico". A meta atual é que o deficit do país, que chegou a 6,8% no primeiro semestre deste ano, seja reduzido para 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013.

A União Europeia (EU) já aprovou o novo programa de austeridade. As mudanças se fizeram necessárias após o governo ter voltado atrás com relação ao aumento de contribuições sociais e deixado uma lacuna no plano de austeridade.

O governo em Lisboa precisa implementar cortes significativos em seu orçamento para cumprir as metas fiscais impostas por credores da troika – Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) – em troca do empréstimo de 78 bilhões de dólares concedido ao país em 2011.

LPF/rtr/dpa/dapd
Revisão: Francis França