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Príncipe saudita é detido em apreensão de drogas no Líbano

26 de outubro de 2015

Membro da família real e outros quatro sauditas são detidos no aeroporto internacional de Beirute quando tentavam contrabandear duas toneladas de Captagon, um estimulante sintético, e cocaína.

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Foto: Getty Images/AFP/J. Eid

Um príncipe da Arábia Saudita e outros quatro sauditas foram detidos no Líbano, nesta segunda-feira (26/10), durante a maior apreensão de drogas da história do aeroporto internacional de Beirute, disse uma autoridade libanesa de segurança.

O príncipe saudita Abdul Mohsen bin Walid bin Abdulaziz foi uma das cinco pessoas detidas pela segurança do aeroporto por, alegadamente, "tentar contrabandear cerca de duas toneladas de pílulas Captagon e um certo montante de cocaína", segundo a fonte, que falou às agências de notícias sob condição de anonimato.

Captagon é o nome comercial para anfetamina fenetilina, um estimulante sintético. A droga proibida é consumida principalmente no Oriente Médio e seria amplamente utilizada por combatentes na Síria. Ela permite que os combatentes lutem por mais horas sem sentir fadiga.

A fonte de segurança disse que as drogas haviam sido embaladas em caixas que estavam prestes a serem carregadas num avião particular com destino à Arábia Saudita. Segundo a fonte, os cinco cidadãos sauditas estavam no aeroporto e serão questionados pela autoridade aduaneira do Líbano.

Em abril de 2014, as forças de segurança do Líbano frustraram uma tentativa de contrabandear 15 milhões de cápsulas de Captagon escondidas em contêineres cheios de milho no porto de Beirute.

A extensa família real saudita possui um histórico de desentendimentos recentes com autoridades de vários países. No mês passado, um príncipe saudita foi preso em Los Angeles por supostamente tentar forçar uma mulher a fazer sexo oral numa mansão em Beverly Hills. Autoridades americanas decidiram não prosseguir com a acusação, alegando falta de provas.

Em 2013, e também em Los Angeles, uma princesa saudita foi acusada de escravizar uma mulher queniana como empregada doméstica, mas as acusações também foram retiradas.

PV/afp/ap