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Prejuízo em 2001 leva DaimlerChrysler a diminuir dividendos

(ns)6 de fevereiro de 2002

Prejuízos de 700 milhões de euros em 2001 levaram a DaimlerChrysler a reduzir os dividendos e sua previsão de lucro para 2002.

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Cai venda de utilitários - na foto o Atego 1528 da MercedesFoto: DaimlerChrysler

A DaimlerChrysler vai lucrar menos do que previsto este ano. Devido aos prejuízos em 2001, os dividendos serão reduzidos a mais da metade, anunciou a diretoria da montadora, nesta quarta-feira, em Stuttgart.

Utilitários

- Ao mesmo tempo, o diretor responsável pela Divisão de Utilitários, Eckhard Cordes anunciou, em Amsterdã, uma "redução da capacidade equivalente a 6.500 empregos", uma vez que o setor conta com uma nova queda de vendas entre 10% e 15% em 2002. A redução se dará principalmente na Alemanha, onde a montadora emprega 51.900 funcionários, através da flexibilização da jornada de trabalho, não significando a dispensa de 6.500 funcionários, esclareceu.

Previsão para 2002

- Em 2001, a DaimlerChrysler teve um lucro operacional de 1,3 bilhão de euros, sem efeitos extraordinários, o que se situou dentro do previsto. No entanto, a montadora teve que corrigir suas previsões de lucro operacional para 2002, anunciados entre 5,5 e 6,5 bilhões de euros. Por causa da conjuntura fraca e das dificuldades no mercado automobilístico ele não será atingido, mas a montadora conta com, no mínimo, 2,6 bilhões de euros.

Prejuízo com reestruturação da Chrysler

- Entre os efeitos extraordinários foi contabilizado um custoso programa de reestruturação, principalmente da Chrysler. Uma vez pagos os impostos, a montadora teuto-americana teve um prejuízo de 700 milhões de euros. O faturamento caiu ligeiramente, de 160 bilhões de euros para 152,9 bilhões de euros.

Dividendos

- Os acionistas receberão 1 euro por ação, prévia aprovação pela assembléia geral em abril. Desde a fusão da Daimler-Benz com a Chrysler americana, os acionistas receberam 2,35 euros de dividendos por ação. A bolsa reagiu com uma queda de até 5%, mas depois a ação recuperou-se, sendo cotada a 43,12 euros (- 3,6%).