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Presença brasileira na CeBIT

(mr)14 de março de 2006

Expositores brasileiros aproveitam a feira para divulgar produtos no mercado internacional e estabelecer contatos para futuros negócios.

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Feira: espaço de troca, divulgação e negociação.Foto: dpa

Da CeBIT em 2006 participam 17 expositores brasileiros das áreas de banco de dados, centrais telefônicas, segurança, administração de ativos financeiros e telefonia, entre outros. A feira de informática de Hannover chega a seu penúltimo dia nesta terça-feira (14/03) com um

bom saldo para os participantes brasileiros, que afirmam ter feito importantes contatos com negociantes de todo o mundo.

Computermesse CeBIT
Novidades tecnológicas em Hannover.Foto: AP

"A CeBIT não é uma mera feira de venda de produtos. É um evento focado em divulgação, marketing e um momento importante para se conhecer tendências e fechar novas parcerias", explica José Antônio Antonioni, vice-presidente da SOFTEX (Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro).

Contato com potenciais parceiros

Apesar de a assessoria da feira ter divulgado que o número de visitantes latino-americanos triplicou em relação ao do ano anterior, Antonioni diz não perceber esta mudança, confirmando, porém, a presença de um público bastante diversificado. "São negociantes de

todas as partes do mundo. Eles vêm predominantemente da Ásia e da Europa."

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Os cerca de 6.300 expositores da CeBIT esperam estabelecer contatos promissoresFoto: AP

Um balanço da feira ainda não pode ser feito. Não se pode prever quantos dos contatos potenciais estabelecidos se concretizarão em parcerias comerciais. É um processo extenso, que dura, na maior parte das vezes, de seis meses a um ano.

"A feira é o momento quando o primeiro contato é estabelecido. Mas, antes de a parceria ser fechada, o negociante precisa testar o produto e compará-lo ao da concorrência. Depois, caso ele opte por nosso produto, precisamos assinar um contrato de intenções. Somente mais

tarde, conseguimos fechar, de fato, o negócio. O processo é longo e não é possível dizer agora se nós superamos os números das edições passadas. O importante é sair daqui com o máximo de contatos potenciais possível", afirma Rodrigo Ormonde, expositor da empresa brasileira Aker.

Estreantes se surpreendem com sucesso

O grupo carioca Quality Software participa este ano pela primeira vez da feira e já se surpreende com seus resultados. "Fizemos contatos interessantes em Portugal e na Alemanha", afirma David Britto, diretor de tecnologia de informação da empresa, que é especializada em identificação, implantação e suporte de novas tecnologias. Para 2006, David Britto prevê que haja um incremento de até US$ 15 milhões em projetos originados das oportunidades de negócio conquistadas com participações em feiras internacionais.

Diferencial é tão importante quanto qualidade

Ormonde acredita que o maior diferencial dos produtos brasileiros seja sua flexibilidade e sua qualidade gráfica. "O preço também é um fator importante, mas a qualidade é o que procuramos oferecer e o que mais interessa ao cliente que vem nos procurar".

Oldemar Trahm, da brasileira Digistar, participa este ano pela terceira vez da CeBIT. Seu produto principal integra telefonia e internet, fazendo uso da tecnologia conhecida como VoIP (voice over internet protocol). Para chamar a atenção dos visitantes, o expositor o colocou à disposição do público.

"Quem chega aqui pode ligar para qualquer parte do mundo pela internet, sem pagar nada. É uma ótima forma de mostrar como o produto funciona e qual é sua qualidade. Em um espaço onde muitas empresas oferecem produtos semelhantes, o diferencial é o que conta", afirma

Trahm.

A participação brasileira não se restringe às 17 empresas trazidas pela Hannover Fairs do Brasil. Há ainda outros expositores brasileiros no pavilhão do Mercosul, organizado pelos ministérios das Relações Exteriores do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.