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Promotoria nega que soldados mortos agiram contra ordens

21 de março de 2002
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A Promotoria Pública de Potsdam negou que os dois soldados alemães mortos na explosão acidental de um míssil em Cabul, duas semanas atrás, tenham agido contra ordens expressas superiores. Com isso o Ministério Público desmentiu a notícia divulgada por vários jornais alemães nesta quinta-feira (21), denunciando imprudência como causa do acidente.

Segundo esta versão, os soldados desobedeceram ordens expressas porque, em vez de programar para explodir, eles teriam tentado desativar o míssil SA3 de fabricação russa para levar peças como souvenir para a Alemanha. A arma detonou acidentalmente matando os dois alemães e outros três soldados dinamarqueses da tropa internacional de proteção.

A porta-voz da Promotoria disse que os soldados não receberam ordem para explodir o míssil e sim para desativá-lo. O Ministério da Defesa em Berlim esclareceu que a arma tinha de ser desmontada. Permanece obscuro porque os soldados não deveriam explodir o míssil. Logo depois da tragédia com cinco mortos na capital afegã, o inspetor-geral das Forças Armadas alemãs (Bundeswehr), Harald Kujat, havia dito que tais mísseis têm de ser explodidos.