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Ensino

8 de julho de 2007

Política democrata-cristã gera indignação ao sugerir que se aborde doutrina bíblica da criação na aula de biologia.

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Escultura do homem de Neanderthal, exposta no museu que leva seu nome, em MettmannFoto: AP

A secretária de Educação do estado de Hessen, Karin Wolff, não obteve apoio de outros estados para sua controversa proposta curricular de abordar a doutrina bíblica da criação na aula de biologia. A doutrina da criação e a teoria da evolução deverão continuar sendo ensinadas separadamente, segundo apontou uma pesquisa do Berliner Zeitung junto às secretarias estaduais de Educação.

Anteriormente, Wolff havia se referido a uma nova "ligação entre ciências naturais e religião", exigindo que o ensino de biologia veiculasse que o conhecimento tem limites. Cientistas e políticos oposicionistas rejeitaram com veemência a proposta da política democrata-cristã.

O parlamentar social-cristão Norbert Geis foi o único a se mostrar aberto à sugestão. "Ao chamar a atenção para o fato de que a bíblia atribui a criação do mundo a uma instância superior, é possível transmitir aos jovens que a ciência não pode garantir a última verdade", declarou ele.

Esta opinião, contudo, diverge do consenso de que a teoria da evolução deve ser abordada na aula de biologia, enquanto caberia ao ensino religioso veicular a doutrina da criação cristã. (sm)