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Recua mercado de trabalho de tecnologia da informação

pc4 de agosto de 2002

O número de empregados no setor de tecnologia da informação (TI) e telecomunicações recuou pela primeira vez na Alemanha desde o início da década de 90.

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A indústria de equipamentos deve fechar 9% das vagas este anoFoto: AP

Isto significa que o setor perderá 28 mil postos de trabalho, de um total de 819 mil que tem no momento. Em 2001, o mercado apresentou-se estável, recuando apenas 0,1%.

Jörg Menno Harms, vice-presidente da Bitkom, criticou o plano do governo de reestruturação do Departamento Federal do Trabalho, órgão responsável pelo registro de desempregados e por sua recolocação no mercado de trabalho. Não basta apenas agilizar a mediação de emprego, como quer o governo, e sim poder criar rapidamente novos empregos, afirmou Harms.

Ele citou como exemplo a carência de especialistas em certos setores, como o da segurança em informática. Por isso, além de medidas no mercado de trabalho, é necessário uma política de formação e uma legislação moderna para atrair à Alemanha profissionais estrangeiros.

Fabricantes de hardware

– O setor de fabricação de equipamentos e infra-estrutura é o que mais perde postos de trabalho. Ele registrou uma queda de empregos de 4%, em 2001, e deverá perder mais 9% até o final de 2002 (de 104 mil para 95 mil). Os fabricantes de equipamentos de comunicação, que perderam também 4% em 2001, terão uma queda de 13% em 2002 (de 80 mil para 70 mil).

As operadoras de telefonia e empresas que oferecem serviços de rede deverão empregar no final deste ano 246 mil pessoas, perdendo apenas mil empregos. Os fabricantes de software terão 380 mil empregados, perdendo 2%.

Perspectivas favoráveis

– As perspectivas de médio e longo prazo no mercado de trabalho de TI são entretanto favoráveis, salientou o vice-presidente da Bitkom. Apesar da fraca conjuntura, é um setor em crescimento e há demanda por mão-de-obra qualificada.

Especialistas em informática não estão sendo recrutados apenas por empresas do ramo, mas também fortemente por bancos, companhias de seguros e pela indústria manufatureira. Para cada posto de trabalho criado no setor de tecnologia da informação e telecomunicações são criados dois outros empregos no setor de usuários, concluiu Harm.