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Reféns alemães sobrevivem à invasão pela polícia

26 de outubro de 2002

Berlim confirmou que os alemães que estavam entre os reféns dos rebeldes chechenos estão sob acompanhamento médico em Moscou. Tropas especiais invadiram o teatro nesta noite, libertando 750 reféns.

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Médicos retiram uma das vítimas do teatroFoto: AP

Já na sexta-feira (25), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, havia deixado claro que não negociaria com os cerca de 50 rebeldes fortemente armados que ameaçavam explodir o teatro Dubrovka, onde estava em cartaz o musical Norte-Leste.

Cerca de 750 pessoas, entre artistas e espectadores, haviam sido tomados reféns na noite de quarta-feira. Os terroristas exigiam a retirada imediata das tropas russas da Chechênia (leia mais sobre o conflito russo-checheno clicando na matéria abaixo).

Vários reféns haviam sido soltos nos últimos dois dias, muitos dos quais crianças. O ultimato dado pelos terroristas para começarem a matar reféns expirou na madrugada deste sábado. Durante a madrugada, tropas especiais da polícia iniciaram a invasão, injetando gás nas dependências do teatro.

Polícia tem a situação sob controle

A operação de salvamento durou mais de uma hora. Quase 40 rebeldes foram mortos, entre os quais seu líder, Movsar Baraiev, anunciou o chefe do serviço russo de informações, Nikolai Patruschev.

Segundo o Ministério russo do Interior, foram assassinadas todas as seqüestradoras, que traziam explosivos amarrados em seu corpo. O vice-ministro russo do Interior, Vladimir Vassiliov, informou que 67 reféns foram mortos.

Logo depois de concretizada a operação de resgate, centenas de reféns deixaram o prédio e foram transportados de ônibus aos hospitais. Enquanto equipes médicas tratavam dos feridos no teatro, cães farejadores procuravam explosivos escondidos. Na manhã deste sábado, as representações estrangeiras em Moscou informavam que todos seus concidadãos haviam sobrevivido.