1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Republicanos asseguram maioria no Congresso

9 de novembro de 2016

Partido do presidente eleito garante maioria tanto na Câmara dos Representantes como no Senado. Resultado pode representar avanço de propostas conservadoras de Donald Trump.

https://p.dw.com/p/2SOuL
Câmara dos Representantes
Foto: Imago/M. Aurich

Projeções da eleição presidencial americana divulgadas nesta quarta-feira (09/11) indicam que os republicanos controlarão não apenas a Casa Branca, mas também o Congresso. Por uma estreita margem e depois de já ter assegurado a Câmara dos Representantes, o partido do presidente eleito Donald Trump manteve também o controle do Senado.

Os democratas, que apesar de terem diminuído a diferença no número de assentos da atual composição, ficam assim restringidos a um papel minoritário no Capitólio nos próximos anos.

Na Câmara dos Representantes, a agência de notícias AP aponta 236 assentos para os republicanos contra 191 para os democratas, com oito ainda em aberto.

Já no Senado, os republicanos encerraram com pelo menos 51 dos 100 assentos, contra 47 dos democratas. Um terço das cadeiras do Senado, 34 ao todo, estavam em jogo no pleito desta terça-feira, ao tempo que todos os 435 assentos da câmara baixa foram submetidos à votação. Os mandatos são de seis e dois anos, respectivamente.

A divulgação dos números colocou por terra as esperanças dos democratas de recuperar a maioria no Senado, cujo controle haviam perdido nas eleições legislativas de 2014.

O resultado representa uma vitória para a agenda de centro-direita do Partido Republicano. Com um Congresso controlado pelos republicanos, espera-se que Trump ganhe maior apoio para algumas propostas polêmicas, como reformas comerciais protecionistas, o endurecimento de regras de imigração ou até mesmo a construção de um muro na fronteira com o México – pautas que certamente seriam bloqueadas por uma maioria democrata.

No entanto, muitos republicanos proeminentes do Congresso têm se posicionado de forma crítica com relação a Trump. Resta saber se eles irão trabalhar em conjunto com o novo presidente ou se seguirão suas próprias agendas.

IP/dpa/lusa/Efe