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Rumsfeld adverte OTAN para atentados piores

Estelina Farias18 de dezembro de 2001

Em encontro com os 18 aliados na OTAN, em Bruxelas, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, advertiu para atentados terroristas piores que os de 11 de setembro.

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O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, advertiu para atentados terroristas piores que os de 11 de setembro, em Nova York e Washington. Rumsfeld fez a advertência no encontro com os 18 parceiros da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em Bruxelas, nesta terça-feira, para deliberar sobre medidas de combate ao terrorismo internacional.

"Quando examinamos a destruição que eles (terroristas) causaram nos EUA, podemos ver do que são capazes de fazer em Nova York ou Londres, Paris ou Berlim com armas nucleares, químicas ou biológicas", disse o titular da Defesa americana aos seus colegas europeus.

Rumsfeld voou do Afeganistão direto para a capital belga, a fim de informar os aliados sobre a situação no país asiático e para deliberações sobre a luta antiterror. Depois da queda do regime radical islâmico talibã, soldados americanos estão se concentrando agora na caça a combatentes da Al Qaeda, do suposto terrorista Osama Bin Laden, "como se procura pulga em cachorro", como afirmam vários comandantes.

Nas deliberações dos ministros da Defesa dos 19 membros da OTAN não se falou em estender a outros países a luta militar de combate ao terrorismo, segundo participantes da conferência. O secretário-geral da aliança militar, George Robertson, destacou que, em virtude da nova ameaça do terrorismo, os aliados têm de repensar sua estratégia e potencial militares, mesmo que isso implique aumento dos gastos com defesa.

Arsenal atômico

- Os ministros da aliança transatlântica deliberaram com o seu colega russo, Igor Ivanov, sobre as relações entre a OTAN e a Rússia. A propósito, o britânico Robertson destacou que a luta comum contra o terrorismo, em conseqüência dos atentados de 11 de setembro, abre também uma chance para novas relações históricas com a Rússia. Peritos dos EUA e da Rússia iniciarão em janeiro conversações sobre a redução dos arsenais atômicos de ambas superpotências.

Depois de conversar com o seu colega americano Rumsfeld, Ivanov disse que nas conversações devem ser combinados a abrangência e os prazos para um novo acordo de desarmamento. Os presidentes americano, George W. Bush, e russo, Vladimir Putin, haviam anunciado, num encontro em novembro, que os arsenais de seus países seriam reduzidos.