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Schröder conta com apoio do partido

lk7 de janeiro de 2003

Reunido em Wiesbaden, o diretório do Partido Social Democrático (SPD) reforça a posição do chefe do governo na questão do Iraque e lança as bases para um programa de fomento à pequenas e médias empresas.

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Reunião do diretório do SPD espelha coesãoFoto: AP

O próprio Gerhard Schröder constatou satisfeito que as declarações que fez à revista Der Spiegel no fim de semana correspondem à posição do Partido Social Democrático (SPD) na questão do Iraque, confirmada na reunião que o diretório nacional está realizando nesta segunda e terça-feira (06 e 07) em Wiesbaden.

Ou seja, continua em aberto qual a será a decisão tomada pela Alemanha, caso uma intervenção militar no Iraque seja colocada em votação no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Ao mesmo tempo, o chefe de governo deixou claro que o voto da Alemanha espelhará a posição que o governo tomou e continua tomando nesta questão: a rejeição de uma participação das Forças Armadas alemãs numa provável operação militar.

A ala esquerda do partido criticou, durante o encontro, o ministro do Exterior, Joschka Fischer, do Partido Verde, por suas declarações que davam a entender que a Alemanha poderia concordar. Fischer declarara, antes ainda do fim do ano, que "ninguém pode dizer de antemão como a Alemanha vai votar, porque ninguém sabe em que condições o conselho de Segurança vai se ocupar da questão".

Declaração de Wiesbaden

As atenções concentraram-se, neste primeiro encontro dos social-democratas no ano recém-iniciado, na chamada Declaração de Wiesbaden, uma iniciativa do ministro da Economia, Wolfgang Clement, em prol da "renovação da economia social de mercado".

O programa de fomento aprovado pelos 44 integrantes do diretório nacional prevê — entre outras medidas — redução de impostos para pequenas e médias empresas, facilidades para a criação e administração de microempresas, apoio na formação de capital de risco e maior flexibilidade na regulamentação das atividades profissionais no setor de artes e ofícios. Faz parte ainda dos planos de Clement reduzir em médio prazo os encargos sociais das empresas dos atuais 41,5% para 40%.

Aliança para a Família

O encontro demonstrou ainda consenso no tocante ao que deva ser mais um forte da política social-democrata daqui em diante: até o final deste ano, o partido pretende apresentar um plano de ação no sentido de facilitar para as famílias com filhos menores a vida na Alemanha. Segundo as ministras da Família, Renate Schmidt, e da Educação, Edelgard Bulmahn, a meta da iniciativa é proporcionar às crianças "a melhor assistência, educação e formação possível". Seria consenso entre os líderes do partido que reformas na política para a família e a educação têm a mesma importância quanto as nos setores econômico e trabalhista. Todos os grupos de relevância para a sociedade serão convidados a participar da Aliança para a Família. Em encontros com representantes dos empregadores, deverão buscar-se soluções para a melhor conciliação entre a vida em família e a atividade profissional, adiantou a ministra Schmidt.