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Schröder e Blair pedem mais transparência nas decisões da UE

(pc)25 de fevereiro de 2002

O chanceler federal alemão, Gerhard Schröder, (SPD) e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, apresentaram um proposta para reformar o Conselho Europeu.

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Tony Blair (esquerda) e Gerhard Schröder durante um encontro, em 2001Foto: AP

Diante da perspectiva de ampliação da União Européia, que poderá ter futuramente 27 países membros, os órgãos da UE precisam atuar com mais rapidez e eficiência, segundo a carta-proposta dos líderes alemão e britânico, publicada na segunda-feira (25) em Berlim.

Schröder e Blair propõem agilizar as decisões do Conselho Europeu, substituindo o atual sistema de voto por unanimidade pelo de maioria absoluta. A agenda dos encontros de cúpula europeus, reunindo os chefes de Estado e de governo, deverá ser reduzida a temas estratégicos e abrangentes, segundo a carta.

Para reforçar a responsabilidade democrática do Conselho Europeu, Schröder e Blair propõem que suas reuniões para tratar de assuntos legislativos sejam abertas. As reuniões para tratar de assuntos de defesa e relações exteriores continuariam secretas. O Conselho Europeu é o órgão que define a política da União Européia e seu sistema de trabalho será decisivo para o futuro da Europa, ressaltam os líderes de Berlim e Londres na sua proposta enviada a todos os governantes europeus.

Terceira Via

– Schröder e Blaier assinaram a carta à margem da reunião de Estocolmo, reunindo os chefes de Estado e de governo de centro-esquerda de vários países do mundo, inclusive do Brasil.

O deputado Peter Hintze, porta-voz de política européia da oposição conservadora alemã (CDU/CSU), apoiou as sugestões, afirmando que elas apontam para a direção certa.