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Smartphones lutam por relevância no MWC

Janelle Dumalaon (mp)22 de fevereiro de 2016

Congresso em Barcelona, o maior do setor de tecnologia móvel, apresenta inovações para celulares e também novidades da realidade virtual, incluindo o Samsung Gear VR. Abertura conta com a presença de Mark Zuckerberg.

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Foto: Reuters/A. Gea

Um mercado de inovações em ritmo acelerado e tecnologia de ponta mostra suas tendências anualmente no Mobile World Congress (MWC) de Barcelona – o maior congresso de tecnologia móvel do mundo. O evento deste ano, que começou nesta segunda-feira (22/2), atrai a atenção de consumidores fascinados por tecnologia e de executivos de gigantes multinacionais que medem forças no setor.

Há muito tempo o MWC não é somente uma feira de telefones celulares. Ela apresenta novidades da tecnologia wearable, da chamada internet das coisas, da busca pela velocidade de conexão mais alta e da criação dos mais diversos mundos através da realidade virtual (VR, na sigla em inglês).

Óculos de realidade virtual são sensação em feira

Produtores de smartphones lançam tradicionalmente seus novos modelos no MWC. Para atrair consumidores, com o passar dos anos eles chegaram a uma solução até certo ponto bastante óbvia: se você não pode superar os novos competidores no mercado, junte-se a eles para permanecer relevante.

Gigantes conectados

A vanguarda dos Android packs da Samsung é reconhecida, mas não é suficiente para fazer a multinacional sul-coreana relaxar. Há anos a empresa busca inovações para atender ao furor provocado pelos smartphones.

A empresa aproveitou o MWC para lançar o seu carro-chefe neste ano: o Galaxy S7, que também tem uma versão em tela curva, o S7 Edge. E fez isto com a presença do presidente do Facebook, Mark Zuckerberg.

Barcelona Mobile World Kongress Samsung Gear VR
Na cerimônia de abertura do MWC 2016, público testou o Samsung Gear WRFoto: Reuters/A. Gea

De fato, Zuckerberg fez uma aparição surpresa na sessão especial de abertura do congresso, ainda no domingo, exatamente após a plateia retirar os óculos Samsung Gear VR. O público acompanhava uma demonstração do sistema com os óculos.

Zuckerberg falou sobre os avanços da realidade virtual. Há dois anos, o Facebook comprou a Oculus, empresa que trabalhou com a Samsung no desenvolvimento da Samsung Gear VR. Zuckerberg disse que o Facebook e a Samsung devem estreitar sua parceria no âmbito da realidade virtual. "A VR é a plataforma onde qualquer um pode ter, usar e criar o que quiser", disse.

Ele acrescentou que a realidade virtual já é bastante usada em jogos e entretenimento, mas está "evoluindo rapidamente". Para Zuckerberg, a VR mudará a vida, o trabalho e a comunicação das pessoas. "O Facebook está investindo há tempos em realidade virtual. Então, esperamos prover esses tipos de experiências sociais", disse o chefe do Facebook.

LG também tem seu público

A LG, infelizmente, não conta com o mesmo holofote que ilumina outras empresas. No entanto, a multinacionalsaiu na frente de outras produtoras de smartphones ao apresentar a última edição de seu principal produto no domingo anterior à abertura do MWC.

A empresa sul-coreana lançou o G5, focado no lema proposto pelo diretor executivo Juno Cho: "A era dos smartphones não acabou". Há algum tempo, a empresa não se dedica somente à produção de smartphones e luta para ter posição de destaque nas inovações de hardware.

LG Friends é o nome da linha de assessórios que podem ser usados com o G5. Os assessórios podem ser acoplados ao telefone, retirando a bateria. Um deles é o sistema de áudio projetou junto com a Bang & Olufsen, chamado de LG Hi-Fi Plus com B&O Play.

Spanien Mobile World Congress 2015 Mark Zuckerberg
Zuckerberg: "A VR é a plataforma onde qualquer um pode ter, usar e criar o que quiser"Foto: Reuters/A. Gea

Diversos estilos de acessórios

A LG também tem a sua própria linha de realidade virtual. O LG 360 VR é menor e mais leve do que os dos seus concorrentes, porque não é necessário manter o telefone dentro dele, como acontece no caso do Gear VR da Samsung.

Mas enquanto a LG apresenta acessórios para mostrar os seus esforços de atualização de acordo com o movimento da indústria, ela também ofereceu ao público algumas peças bastante peculiares.

Um exemplo é o LG rolling bot. Trata-se de uma bolinha que se move por ambientes para monitorá-los e pode ser comandada por controle remoto. A bolinha se conecta ao Wi-Fi e serve também de brinquedo alternativo para pequenos animais de estimação.

Seria possível discutir a utilidade desse acessório, mas esse não é o sentido do congresso. O MWC é acima de tudo um evento sobre ideias. Quando o e evento terminar, nesta quinta-feira, pode ser que rolling bots e controles para drones – sim, a LG também tem isso – já façam parte do vocabulário de muita gente.

Já foi dito que telefones celulares são tudo, e isso também pode significar que há espaço para tudo. Os desenvolvedores de smartphone que o digam.