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Social-democratas alemães aprovam negociações para coalizão governamental

20 de outubro de 2013

Exatamente quatro semanas após eleições parlamentares, SPD concorda em negociações para formar governo com CDU de Merkel. Como condição, social-democratas apresentam dez demandas não negociáveis.

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Líder do Partido Social-Democrata, Sigmar GabrielFoto: picture-alliance/dpa

O Partido Social-Democrata (SPD), principal força de oposição na Alemanha, aprovou neste sábado (20/10) o início das negociações formais para formar uma coalizão de governo com os conservadores da chanceler federal Angela Merkel

No escrutínio, realizado a portas fechadas, 196 dos 229 delegados do SPD reunidos em Berlim votaram a favor, com 31 votos contra e duas abstenções. Assim, o SPD e o bloco conservador formado pela União Democrata Cristã (CDU), de Merkel, e sua versão bávara, a União Social Cristã (CSU), iniciam já nesta quarta-feira as negociações formais, visando uma chamada "grande coalizão", tal como a que sustentou a primeira gestão de Merkel, entre 2005 e 2009.

As conversações poderão durar várias semanas e têm como meta um acordo de coalizão, que o SPD pretende submeter ao voto de suas bases, compostas por cerca de 470 mil filiados. Se o cronograma previsto for cumprido, Merkel poderá assumir seu terceiro mandato ainda em dezembro.

A aprovação das negociações foi, entretanto, condicionada a dez reivindicações "não negociáveis", formuladas antes da votação pela cúpula de 35 líderes do SPD, encabeçada pelo presidente do partido Sigmar Gabriel. Delas constam a criação de um salário mínimo nacional, a equiparação salarial entre homens e mulheres e a aprovação da dupla cidadania.

MD/dpa/rtr