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Soldado americano é morto em resgate de reféns do EI

22 de outubro de 2015

Membro de equipe de operações especiais é primeira vítima de combate terrestre no Iraque desde retirada dos EUA em 2011. Missão conjunta com forças peshmerga liberta cerca de 70 pessoas do cativeiro.

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Militantes curdos peshmerga recebem apoio militar dos Estados Unidos na luta contra a organização extremista do "Estado Islâmico"
Foto: Getty Images

Um soldado americano membro de uma equipe de operações especiais foi morto, nesta quinta-feira (22/10), durante uma ação para resgatar reféns do "Estado Islâmico" (EI) no norte do Iraque. Ele é o primeiro americano morto em combate terrestre em território iraquiano desde a retirada das EUA em 2011.

Cerca de 70 reféns foram resgatados com sucesso durante a operação, disse o assessor de imprensa do Pentágono Peter Cook, em comunicado. Entre eles, 20 membros das forças de segurança do Iraque.

Forças de operações especiais dos EUA apoiaram forças curdas peshmerga no resgate dos reféns mantidos numa prisão do "Estado Islâmico" perto da cidade de Hawija, no norte do Iraque. De acordo com Cook, a missão havia sido solicitada pelo governo regional do Curdistão.

Segundo um funcionário do Departamento de Defesa dos EUA, dezenas de tropas americanas estavam envolvidas na missão. Ele, no entanto, se recusou a dar mais detalhes sobre o número exato de soldados envolvidos.

"Foi uma operação deliberadamente planejada, mas também foi realizada com o conhecimento de que uma ação iminente era necessária para salvar a vida dessas pessoas", disse.

Ainda segundo o funcionário, cinco helicópteros americanos participaram da missão, com os Estados Unidos fornecendo também apoio de inteligência, apoio aéreo e consultoria aos militantes curdos peshmerga. Ataques aéreos foram lançados antes e depois da operação de resgate para impedir aproximações da prisão e destruí-la depois.

O soldado americano foi baleado durante a operação e levado de volta à cidade de Erbil, onde morreu. Ele é o primeiro militar dos EUA morto em combate terrestre desde a retirada americana do Iraque em 2011 e, consequentemente, o primeiro a morrer em combates com jihadistas do EI.

Dez jihadistas foram mortos e outros cinco membros do "Estado Islâmico" foram detidos e estão sob custódia dos curdos. Quatro militantes peshmerga sofreram ferimentos durante a operação.

PV/dpa/rtr