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Supermercados querem vender automóveis

(av)10 de março de 2002

Em encontro no Ministério da Economia, os varejistas tentaram reservar sua fatia da liberalização do comércio de automóveis na UE. Os fabricantes se opõem.

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Liberalização no comércio de automóveis atrai interesse de supermercadosFoto: AP

O comerciantes alemães querem garantir a possibilidade da venda de carros em supermercados. Em entrevista ao Berliner Zeitung, Hubertus Pellengahr, porta-voz da Associação Central do Comércio Varejista Alemão, alertou contra os esforços das montadoras para bloquear as intenções dos varejistas.

O emprego de medidas unilaterais contrasta negativamente com os planos da União Européia de liberalizar o mercado automobilístico. Pellengahr acabava de sair de um encontro no Ministério da Economia, onde se discutiram os planos de liberalização. Do debate participaram tanto representantes do comércio varejista e das multinacionais da indústria de automóveis, como associações de defesa do consumidor.

"A liberalização do comércio de carros não representa o fim da civilização ocidental", ironizou Pellengahr. Pelo contrário, é provável que ela ocasione uma redução dos preços e melhores serviços para os clientes. Até agora, as condições tem sido ditadas de forma unilateral, no exclusivo interesse dos fabricantes, criticou o porta-voz.

No primeiro semestre de 2001, uma campanha da rede de supermercados Edeka para venda de automóveis Punto, da Fiat, despertou intensa polêmica. A montadora impetrou uma liminar, porém a cadeia comercial acabou impondo seu direito de manter a promoção.