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Telekom tem prejuízo, apesar de maior faturamento

Assis Mendonça28 de novembro de 2001

Mesmo com um aumento de cerca de 20% no faturamento, o maior conglomerado europeu do setor de telecomunicações foi deficitário nos primeiros nove meses de 2001.

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A Deutsche Telekom é a maior empresa européia do setor de telecomunicaçõesFoto: AP

Pela primeira vez desde o lançamento das suas ações na Bolsa de Valores, há cinco anos, a Deutsche Telekom deverá apresentar este ano um balanço deficitário. Nos primeiros nove meses de 2001, o prejuízo acumulado pela maior empresa européia de telecomunicações foi de cerca de um bilhão de euros, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira, em Bonn. Isto não influenciará, contudo, o pagamento de dividendos aos acionistas, informou a Telekom.

O faturamento da Deutsche Telekom teve um aumento de 19,7% nos primeiros nove meses do ano, atingindo o total de 35 bilhões de euros. Os negócios no Exterior tiveram uma participação substancial neste crescimento e somaram 8,9 bilhões de euros, o que equivale a uma expansão de 68,3%. Dentro da Alemanha, o faturamento aumentou em 9%, atingindo o total de 26,1 bilhões de euros. Com isto, a Deutsche Telekom apresenta níveis de crescimento muito superiores ao setor econômico de modo geral, ressaltou um porta-voz da empresa.

Depreciações e UMTS –

O prejuízo de cerca de um bilhão de euros, após a dedução dos impostos, decorre de depreciações voluntárias num montante de 1,8 bilhão de euros, bem como dos custos com as licenças do sistema UMTS de telefonia celular, da ordem de 0,9 bilhão de euros. Sem considerar tais fatores, a Deutsche Telekom teria registrado um lucro de 1,7 bilhão de euros nos primeiros nove meses de 2001.

Apesar do balancete deficitário, a empresa pôde continuar reduzindo as suas dívidas. Os compromissos financeiros líquidos diminuíram em 5,8 bilhões de euros, apenas no terceiro trimestre do ano, caindo para um total de 65,2 bilhões. Isto se deveu sobretudo à venda de cotas de participação na companhia telefônica americana Sprint PCS, bem como na empresa italiana Wind.