1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Terror matou sete vezes mais em países da OCDE em 2015

16 de novembro de 2016

Estudo mostra que cifra de vítimas do terrorismo subiu de 77 em 2014 para 577 no ano passado entre membros da organização, composta sobretudo por países europeus.

https://p.dw.com/p/2SlSS
Frankreich Mahnwache in Paris 10.01.2015
Pessoas prestam homenagem às vítimas dos ataques contra o semanário Charlie Hebdo em Paris. Foto: Samson/AFP/Getty Images

O número de mortos em decorrência do terrorismo em países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi sete vezes maior no ano passado do que em 2014. A informação é do think tank londrino "Instituto para a Economia e a Paz" (IEP).

De acordo com a instituição, 2014 registrou 77 mortos, ao tempo que, no ano seguinte, a cifra subiu para 577. Só nos ataques de Paris em novembro de 2015 foram 130 mortos.

Fazem parte da OCDE a maioria dos países da União Europeia, assim como Suíça, Israel, Turquia, Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Japão.

No mundo todo, no entanto, a organização calcula que houve uma redução do número de mortos em ataques terroristas. Ao todo, quase 30 mil pessoas perderam suas vidas em 2015 por causa do terror, aproximadamente 10% a menos que há dois anos.

A OECD atribui a queda às operações militares bem sucedidas contra os radicais do Boko Haram na Nigéria e contra a milícia extremista "Estado Islâmico" (EI) no Iraque.

Já nos países industrializados do Ocidente, o cenário muda completamente de figura. Dos 35 países da OECD, 21 registraram ataques terroristas em 2015. Os países mais afetados, de acordo com o relatório, foram França e Turquia, e o maior culpado, o EI.

A milícia radical islâmica expandiu em 2015 o território de suas atividades de 14 para 28 países. O diretor da pesquisa, Daniel Hyslop, alertou para a origem dos radicais: "A grande maioria dos ataques islamistas na Europa provém de pessoas que cresceram no continente", afirmou.

IP/dpa/rtr