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Terrorismo, segurança e conjuntura

(sv)23 de agosto de 2003

Gerhard Schröder fala em entrevista exclusiva à DW-TV sobre a presença alemã no Afeganistão, comenta a atual situação no Iraque e demonstra otimismo em relação ao futuro da economia de seu país.

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Gerhard Schröder em entrevista à DW-TV

O chanceler federal alemão, Gerhard Schröder, afrima que o engajamento do país no Afeganistão é “uma peça fundamental na política de segurança da Alemanha. Trata-se de nossa contribuição específica no combate ao terrorismo internacional, tanto material quanto militar”.

Segundo as declarações do chefe de governo alemão na “Entrevista da Semana” veiculada pela DW-TV, uma decisão sobre a expansão da presença alemã em direção ao norte afegão deverá ser tomada ainda esta semana. Para isso, o governo aguarda a volta das equipes de reconhecimento enviadas à região, bem como a avaliação feita por estas no que diz respeito à segurança local.

Aspecto militar - Além da força de segurança da ONU (Isaf), há ainda em solo afegão tropas especiais oriundas da Alemanha. Schröder observou que o engajamento da Alemanha tem, “mesmo que a contra gosto, ocasionalmente um aspecto militar”. Este será inclusive um dos temas a serem tratados pelo chefe de governo alemão durante a assembléia geral da ONU, em fins de setembro próximo.

A alguns países, segundo Schröder, é preciso mostrar claramente “as vantagens do retorno à comunidade internacional. E esclarecer que isso significa reconstrução e uma vida melhor para a população. Esta é, basicamente, a contribuição mais importante no combate a manifestações como o terrorismo”.

Sobre a atual situação no Iraque, Schröder afirmou à DW-TV: “O fato de termos defendido uma posição contrária em relação à guerra não significa que não tenhamos interesse na estabilidade de uma região tão importante como essa”.

"País forte" – Apesar da fraca conjuntura e dos prognósticos negativos apresentados pelo empresariado alemão, Schröder mostra-se otimista em relação ao futuro da economia do país. “Ainda somos os campeões mundiais de exportação, mesmo com as atuais dificuldades da conjuntura. Nem mesmo o fortalecimento do euro prejudicou nossas exportações”, completou.

As tarefas do governo neste sentido são, entre outros, fazer com que “a Alemanha seja capaz de manter-se como um país forte, que pode garantir o bem estar e perspectivas para seus cidadãos nos próximos anos e décadas”.

Schröder negou qualquer espécie de predileção por determinados chefes de governo. Segundo ele, relações pessoais podem até ser úteis, mas são incapazes de substituir o contato entre os povos. Schröder salientou ainda na entrevista à DW-TV a atenção dada pelo presidente norte-americano George W. Bush ao envolvimento da Alemanha no Afeganistão.