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UE faz campanha contra o stress no trabalho

3 de julho de 2002

Reduzir os fatores que causam o stress por meio de esclarecimento é o objetivo de uma campanha da UE contra o mal que já afeta quase um terço dos trabalhadores na comunidade.

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Foto: Bilderbox

Palpitação cardíaca, dores de estômago, insônia, depressão e nervosismo podem ser sintomas do stress, mal que já afeta 28% dos trabalhadores na Europa, ou seja, mais de 40 milhões de pessoas. Segundo a Agência Européia para a Segurança e Saúde no Trabalho, o stress ocupa o segundo lugar entre as doenças decorrentes do exercício da profissão. Só as dores nas costas são mais freqüentes.

Mais da metade das faltas ao trabalho devem-se ao stress. Os prejuízos causados pelo absenteísmo, somados aos custos no setor da saúde, elevam-se já a 20 bilhões de euros anuais.

Com o objetivo de esclarecer sobre os fatores causadores do stress, reduzindo os riscos psicossociais no trabalho, a Agência Européia lançou uma campanha, juntamente com o Parlamento Europeu e a Comissão Executiva da UE.

Reduzir os riscos por meio do esclarecimento

A primeira medida recomendada aos empregadores é a realização de uma análise dos fatores de risco em seus empreendimentos, explica Hans-Horst Konkolewski, diretor da Agência Européia.

Levantamentos realizados nos países da UE apontam a organização do trabalho com um fator relevante para o surgimento do stress. Assim, 40% dos trabalhadores queixam-se da monotonia de sua ocupação, quase dois terços sofrem com a pressa imposta, um grande número reclama por não ter nenhuma influência nas decisões sobre métodos de produção e horários de trabalho.

A campanha vai se estender até outubro, quando os países da comunidade promovem a Semana Européia para Segurança e Saúde no Trabalho. (lk)