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Verdes querem personalizar campanha eleitoral

(rw)12 de janeiro de 2002

Partido Verde aposta no popular ministro das Relações Exteriores, Joschka Fischer, como garoto-propaganda para atrair eleitores na votação federal, em setembro.

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Joschka Fischer, o mais popular político verde, será a figura de proa na campanha eleitoral de 2002Foto: AP

Joschka Fischer e uma nova política para o mercado de trabalho são as duas estratégias do Partido Verde para a campanha eleitoral às eleições federais deste ano. A bancada do partido encerrou sua clausura nesta sexta-feira com a elaboração de um programa de oito pontos para combater o desemprego.

O líder da bancada no Parlamento, Rezzo Schlauch, observou, no entanto, que a estratégia ainda necessita de respaldo do diretório nacional.

Fischer, por seu lado, declarou que considera a discussão em torno de seu nome "muito virtual", pois sempre teria sido carro-chefe das campanhas eleitorais dos verdes desde 1987.

"Claro que temos de personalizar a campanha", declarou a também líder dos verdes no Parlamento em Berlim, Kerstin Müller, embora a filosofia do partido seja justamente não se apoiar em nomes e demonstre isso através de dois presidentes e dois líderes de bancada. Na eleição federal de 1998, nenhum nome encabeçou a chapa do Partido Verde/Aliança 90.

Faca de dois gumes

– Fischer considera "natural" sua participação na campanha. Seu primeiro engajamento este ano será na campanha às eleições estaduais de Saxônia-Anhalt, no Leste alemão, marcadas para abril.

A estratégia é avaliada de forma diferente pelos correligionários: enquanto uns acham que Fischer rende mais votos para os verdes, outros acreditam que a escolha de um garoto-propaganda pode esvaziar a temática da campanha.

O partido divide o poder em Berlim com os social-democratas, desde 1998, quando obteve 6,7% dos votos nas eleições federais.