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Ébola: 49 pessoas infetadas e 20 mortos na RDC

Lusa | gcs
14 de julho de 2020

Desde que a declaração do novo surto, a 1 de junho, já foram reportadas 49 infeções com Ébola no noroeste da República Democrática do Congo, segundo a Organização Mundial de Saúde.

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Foto: picture-alliance/dpa/Al-Hadji Kudra Maliro

Dos 49 casos, 46 foram confirmados em laboratórios e três são prováveis, uma vez que 11 pacientes foram curados, disse o escritório da Organização Mundial de Saúde (OMS) para África na sua conta da rede social Twitter, referindo-se a dados até segunda-feira (13.07).

O surto afeta Mbandaka, a capital da província de Equateur, com uma população de mais de um milhão de habitantes.

Esta área da na República Democrática do Congo sofreu outro surto do vírus Ébola entre maio e julho de 2018, quando foram notificados 54 casos, incluindo 33 mortos e 21 sobreviventes. 

A 25 de junho, as autoridades congolesas declararam o fim da décima epidemia, que tinha devastado três províncias do nordeste do país (Kivu Norte, Kivu Sul e Ituri) desde 01 de agosto de 2018, com um total de 3.463 casos, 2.280 mortos e 1.171 sobreviventes, de acordo com os últimos números publicados pela OMS. Trata-se da pior epidemia de Ébola da história da República Democrática do Congo e a segunda mais grave do mundo, depois da que devastou a África Ocidental de 2014 a 2016, causando a morte de 11.300 pessoas e mais de 28.500 casos, números que a OMS admite poderem ser conservadores.

A doença, descoberta na República Democrática do Congo em 1976 - então chamada Zaire - é transmitida por contacto direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infetados. Provoca hemorragias graves e pode atingir uma taxa de mortalidade de 90%. Os seus primeiros sintomas são febre alta súbita, fraqueza grave e dores musculares, na cabeça e garganta, e vómitos.

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