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Polícia angolana reforça vigilância na fronteira com RDC

Lusa | gcs
18 de abril de 2017

A Polícia Nacional de Angola está a tentar evitar a "penetração" de grupos armados congoleses no país. "Nós não podemos ficar impávidos", afirma o comandante-geral Ambrósio de Lemos.

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Foto de arquivoFoto: picture-alliance/abaca

O comandante-geral da Polícia Nacional de Angola, Ambrósio de Lemos, informou esta terça-feira (19.04.) que a corporação reforçou o patrulhamento na fronteira com a República Democrática do Congo (RDC).

"Estão a ser tomadas as medidas. Nós não podemos ficar impávidos, estamos a tomar as medidas de contenção para que não haja penetração de forças armadas para dentro do nosso país", disse o comissário Ambrósio de Lemos.

Os conflitos étnico-políticos na região congolesa de Kasai, na fronteira com a província angolana da Lunda-Norte, levaram à fuga de mais de 12 mil pessoas nos últimos dias, segundo os dados oficiais. Os refugiados estão a receber "tratamento humanitário", de acordo com Ambrósio de Lemos.

Pelo menos 3.200 pessoas já se encontravam este fim-de-semana no Centro de Acolhimento de Mussungue, mas mais refugiados têm estado a chegar. As autoridades temem o alastramento de doenças endémicas. Por isso, foi montado no local um posto para a prevenção de cólera.

A instabilidade não se restringe à região de Kasai. A violência tem aumentado no país depois de Joseph Kabila, na Presidência desde 2001, se recusar a abandonar o poder, após o seu mandato ter terminado oficialmente em dezembro.