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Banco Mundial dá 700 milhões de dólares a Angola

Lusa
18 de março de 2021

Banco Mundial anuncia apoio de 700 milhões de dólares a Angola. Instituição financeira justifica ajuda citando "perda de receita fiscal", "crise agravada pela Covid-19" e incentivo à "agenda de reformas estruturais".

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Zentrale Weltbank Washington D.C.
Foto: AFP/Getty Images/E. Baradat

O Banco Mundial anunciou esta quinta-feira (18.03) um apoio ao orçamento de Angola no valor de 700 milhões de dólares [mais de 580 milhões de euros] para ajudar na recuperação da economia num contexto de crise agravada pela pandemia de Covid-19.

"O Conselho de Administração do Banco Mundial aprovou uma Operação de Desenvolvimento de Políticas no valor de 700 milhões de dólares [584 milhões de euros] para continuar a apoiar o Governo de Angola na inclusão social e financeira e para fortalecer o ambiente institucional e macro-financeiro do país de forma a que conduza a um crescimento liderado pelo setor privado", lê-se num comunicado enviado esta noite à Lusa.

Desde 2015, diz o Banco Mundial, "Angola tem estado numa crise económica e financeira devido à perda de receita fiscal, especialmente do petróleo, e opções limitadas de financiamento", o que levou a que a margem orçamental para fazer face à pandemia de covid-19 tenha sido "constrangida pelo limitado espaço orçamental".

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Recurso socorre economia angolana abalada pela Covid-19Foto: Osvaldo Silva/AFP

Reformas estruturais

Para além de afirmar que os 700 milhões de dólares serão "para financiar o apoio à resposta à pandemia e às suas consequências económicas", o comunicado do Banco Mundial sublinha também que "esta operação apoia a agenda de reformas estruturais do Governo, que se tornou ainda mais urgente em resultado da pandemia e vai criar as condições para uma recuperação económica mais forte nos próximos anos".

Esta operação, comentou o diretor do Banco em Angola, Jean-Christophe Carret, "reafirma a confiança do Banco Mundial nas reformas económicas em curso destinadas a fomentar a economia e foca-se, em paralelo, nas reformas crucias macro-financeiras e inclusão para garantir que os mais pobres e os mais vulneráveis são protegidos".

A operação, conclui-se no comunicado, centra-se em dois pilares, sendo o primeiro vocacionado para as questões financeiras, "incluindo um foco no fortalecimento da gestão da dívida e dos recursos naturais com vista à sustentabilidade orçamental", e o segundo centra-se no apoio aos mais desfavorecidos.

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