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Cabo Delgado: Total admite atraso de pelo menos um ano

Lusa | AFP
29 de abril de 2021

Total aguarda a restauração da segurança no norte de Moçambique. Segundo um responsável da petrolífera francesa, a exploração e exportação de gás natural não deverá arrancar antes de 2025.

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Foto: Reuters/R. Duvignau

O projeto de exploração de gás natural da petrolífera francesa Total no norte de Moçambique irá sofrer "pelo menos um ano de atraso", disse o diretor financeiro do projeto, numa conversa com analistas financeiros.

"Claro que estes eventos terão impacto no calendário do projeto e, nesta fase, estimamos que este impacto será de pelo menos um ano de atraso", disse Jean-Pierre Sbraire, citado pela agência de notícias AFP. 

Assim, o arranque da exploração e exportação de gás natural está agora previsto para nunca antes de 2025, segundo as declarações do responsável. 

"Declarámos 'força maior' e estamos a gerir a situação com os subempreiteiros para minimizar as despesas até termos clareza sobre a situação", acrescentou Jean-Pierre Sbraire, referindo-se à declaração que permite legalmente a suspensão das obras e do contrato de concessão assinado com o Governo de Moçambique.

"Esperamos que as ações tomadas pelo Governo de Moçambique e pelos seus parceiros regionais e internacionais permitam a restauração da segurança e a estabilização da província de Cabo Delgado de uma forma sustentável", disse ainda, referindo-se à necessidade de garantir a segurança dos trabalhadores numa região que desde 2017 tem sido assolada por insurgentes.

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