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Campanha da RENAMO atrai multidões em Lichinga

Manuel David (Lichinga) | Lusa
3 de outubro de 2018

A uma semana para as eleições autárquicas de 10 de outubro em Moçambique, a RENAMO, o maior partido da oposição, continua a atrair massas populares nos desfiles e comícios na autarquia de Lichinga, no norte do país.

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Apoiantes do maior partido da oposição em campanha nas ruas de LichingaFoto: DW/M. David

A poucos dias do fim da campanha eleitoral nas 53 autarquias do país, a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) continua a arrastar massas populares em Lichinga. Em entrevista à DW África, o cabeça de lista Saíde Fidel mostra-se confiante na vitória na próxima semana. "As pessoas querem uma mudança e as mudanças só podem vir com o partido RENAMO", diz.

Saíde Fidel já promete mudanças na cidade, como o combate à criminalidade e o fim da corrupção: "O município mais corrupto da República de Moçambique foi a província do Niassa, o que quer dizer que as contribuições dos nossos munícipes não chegaram aos cofres do Estado para o seu funcionamento. Queremos incentivar uma política de gestão transparente da coisa pública."

Requalificar bairros

O cabeça de lista do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Yassine Abilo, tem apostado em contactos com pessoas casa a casa. E se ganhar as eleições de 10 de outubro promete que vai requalificar os bairros de Mitava e Ntoto: "Queremos requalificar o bairro de Mitava, também há muitos espaços aqui para vocês viverem, têm o direito de ter um espaço grande para viverem."

Campanha eleitoral em Lichinga

Luiz Jumo, o cabeça de lista da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), tem estado a fazer campanha em Lichinga com o reforço permanente de Agostinho Carlos do Rosário, membro do comité central do partido.

O também chefe da brigada da comissão política da FRELIMO para o Niassa tem-se desdobrado em contatos para tentar conquistar o eleitorado e promete dar continuidade ao que tem sido feito na cidade.

CNE condena subversão da ordem pública

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique condenou, entretanto, atos de perturbação da ordem pública durante a campanha para as eleições autárquicas do próximo dia 10. "Eleger é festa, todos querem eleições livres, justas e credíveis", afirmou o porta-voz do órgão. Paulo Cuinica considerou "esporádicos" os incidentes durante a campanha, assinalando que a mesma têm decorrido de forma ordeira. 

Os 53 municípios de Moçambique vão a votos dentre de precisamente uma semana para a escolha dos presidentes dos conselhos autárquicos e dos membros das assembleias municipais. 

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