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Adeus a Dhlakama prepara-se na cidade da Beira

Arcénio Sebastião (Beira)
4 de maio de 2018

A cidade da Beira foi a última cidade onde Dhlakama residiu antes de se retirar para a serra da Gorongosa.

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Kathedrale Beira
Foto: DW/J. Beck

As bandeiras a meia haste nas duas sedes da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) na cidade da Beira, em Moçambique, são o único sinal visível da morte do líder do partido, Afonso Dhlakama, no quotidiano da capital provincial. 

À porta da sede provincial, alguns militantes aguardam o final da reunião da comissão política do partido, que deverá decidir como será feito o adeus a Afonso Dhlakama.

"Só saímos daqui quando soubermos quando é o funeral", refere, Cândido Vaja, militante integrado num grupo que não passa de 50 pessoas, sentados em cadeiras e bancos dispostos no recinto da sede distrital, noutra ponta da cidade, num ambiente sereno.

A morte do líder da oposição moçambicana causou uma tal surpresa que é natural que ainda não haja maior mobilização, conta um outro militante.

Entretanto, articulam-se também os contactos com a família de Dhlakama. Para já, segundo fontes ligadas à direção da RENAMO, prevê-se que o funeral decorra em Mangunde, distrito de Chibabava, no interior da província de Sofala, terra natal de Dhlakama, ainda sem data marcada.

Recorde-se que o corpo de Afonso Dhlakama foi transportado de madrugada desde a Serra da Gorongosa e encontra-se na morgue do Hospital Central da Beira, onde à porta permanecem dois militantes de base. São uma espécie de últimos guardiões do comandante.

Cidade da Beira está a preparar o adeus ao líder da RENAMO

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