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Prisão perpétua por tentativa de assassinato de al-Sissi

Lusa
13 de outubro de 2021

Um tribunal militar egípcio confirmou a condenação de 32 pessoas por planearem uma "tentativa de assassínio" do Presidente, Abdel Fattah al-Sissi, e de um ex-príncipe herdeiro saudita em 2014, anunciou o seu advogado.

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Chefe de Estado egípcio, Abdel Fattah al-SissiFoto: John Macdougall/AP Photo/picture alliance

Al-Sissi efetuava, na altura, uma peregrinação a Meca, bem como Mohamed ben Nayef, então príncipe herdeiro saudita, que foi igualmente visado na mesma "tentativa de assassínio", de acordo com relatórios da investigação do Ministério Público egípcio citados pela imprensa aquando da abertura do caso, em 2016.

Esta quarta-feira (13.10), o advogado Khaled al-Masri anunciou na rede social Facebook que um tribunal militar tinha "rejeitado o conjunto dos recursos interpostos no caso [...] e confirmado os vereditos tal como tinham sido proferidos, exceto para dois arguidos, cujas penas foram reduzidas para 15 anos de prisão".

Em junho de 2019, mais de 290 pessoas foram condenadas a penas de prisão no âmbito deste caso: 32 delas foram condenadas a prisão perpétua - ou seja, 25 anos, no Egito - e outras 264, a penas entre três e 15 anos de prisão, enquanto apenas duas foram absolvidas.

Todas tinham sido acusadas de ter "integrado células terroristas" pertencentes à Província do Sinai, ramo do grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) naquela península do leste do Egito.

Há anos que o Exército egípcio se esforça por pôr fim a uma revolta armada liderada pelo EI no Sinai.

Os ataques e atos de violência 'jihadistas' multiplicaram-se após a destituição pelo Exército, em 2013, do Presidente Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana.

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